O Facebook se comprometeu a colocar em prática sua nova política antes das eleições de 2019 dos EUA em 5 de novembro, disse a vice-presidente de operações, Sheryl Sandberg, em um post anunciando o relatório no blog da empresa.
Por Redação, com Reuters - de São Francisco
O Facebook proibirá anúncios que encorajem as pessoas a não votarem nas eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2020, de acordo com a sua segunda Auditoria de Direitos Civis anual publicada no domingo.
O Facebook se comprometeu a colocar em prática sua nova política antes das eleições de 2019 dos EUA em 5 de novembro, disse a vice-presidente de operações, Sheryl Sandberg, em um post anunciando o relatório no blog da empresa.
No ano passado, o Facebook expandiu suas políticas contra a opressão de eleitores, banindo postagens que espalham informações erradas sobre os métodos de votação, datas, horários das eleições e locais de votação. Essas regras incluem a proibição de táticas de intimidação, como falsas declarações sobre se os votos serão contados.
O Facebook disse que trabalha de forma proativa para remover conteúdo malicioso relacionado às eleições. A empresa agora está englobando anúncios que pedem para os usuários não votarem em sua iniciativa para afastar os esforços coordenados para influenciar as eleições.
A gigante das mídias sociais foi usada para espalhar informações erradas sobre as eleições anteriores.
Agências de inteligência dos EUA disseram que houve uma extensa operação de influência cibernética russa durante a campanha de 2016, destinada a ajudar o presidente Donald Trump a ser eleito. A Rússia negou repetidamente as alegações.
– Nós nos concentramos em anúncios porque há um componente direcionado neles – disse o diretor de políticas públicas do Facebook, Neil Potts.
– Nós reconhecemos isso como uma tática política, que está muito mais de acordo com a opressão de eleitores.
A aposta do Google em balões para entregar serviço de redes de celular enfrentará um teste crucial em meio a dúvidas sobre a viabilidade da tecnologia por parte de alguns clientes em potencial.
O Loon, projeto do Google que pretende levar acesso à internet para áreas rurais e remotas, diz que seus balões chegarão ao Quênia nas próximas semanas para seu primeiro teste comercial. O teste com a Telkom Kenya, a terceira maior operadora do país, permitirá que os moradores de uma montanha tenham acesso à rede 4G a preços de mercado por um período indefinido. A autoridade de aviação do Quênia disse que sua aprovação final será assinada este mês.
Iniciado em 2011, o Loon pretende levar conectividade a partes remotas do mundo, usando equipamentos de rede movidos a energia solar em áreas onde as torres de celular seriam caras demais para serem construídas.
Seus balões de hélio do tamanho de quadras de tênis demonstraram ser úteis. Nos últimos três anos, o Loon permitiu que as operadoras de telefonia móvel no Peru e em Porto Rico usassem balões de graça para substituir as torres de telefonia celular derrubadas por desastres naturais.
As autoridades quenianas estão entusiasmadas ao tentar conectar mais cidadãos.
Mas executivos de cinco outras operadoras de telefonia móvel cortejadas pelo Loon em quatro continentes disseram à agência inglesa de notícias Reuters que o Loon não é adequado atualmente, e talvez nunca seja. Essas empresas, incluindo a Telkom Indonesia, a Vodafone New Zealand e a gigante francesa Orange, dizem que o Loon deve demonstrar que sua tecnologia é confiável, segura e lucrativa para as operadoras.
Hervé Suquet, vice-presidente de tecnologia e informação da Orange Oriente Médio e África, disse que o Loon precisa se provar no Quênia.
“Se os resultados forem positivos, estaremos potencialmente interessados”, disse ele em um comunicado.
Outro problema é um processo alegando que o Google roubou as ideias do uso de balões de um concorrente em 2008. Um julgamento em tribunal federal está previsto para começar no dia 2 de agosto em San Jose, Califórnia. Se perder, o Loon pagará danos determinados pelo júri à Space Data, de Chandler, Arizona, que vende balões de comunicação para os militares dos EUA.
O Loon disse que vai “se defender vigorosamente”.
Funcionários
Alastair Westgarth, presidente-executivo da subsidiária da Alphabet, expressou confiança em sua estratégia. “Múltiplas” entidades adicionais estão perto de assinar contratos com o Loon, disse ele. A força de trabalho da empresa triplicou para mais de 200 funcionários no ano passado.
O Loon também atraiu financiamento externo. Um braço da empresa de telecomunicações japonesa SoftBank investiu 125 milhões de dólares como parte de uma parceria neste ano. Acelerando o interesse anteriormente não declarado do Loon em aplicações industriais, como servir fazendas e poços de petróleo.
– Com anos de desenvolvimento técnico, mais de 35 milhões de quilômetros voados e centenas de milhares de pessoas conectadas, temos uma grande vantagem inicial e estamos bem posicionados para conectar muitas pessoas e aproveitar as oportunidades que surgem – disse Westgarth.