Ele é apontado como líder de um esquema de corrupção que envolvia a cobrança de propina de donos de casas de prostituição, bingos clandestinos, ferros-velhos e outros.
Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) prendeu, nesta terça-feira, o policial civil aposentado Alcino Luiz Costa Pereira.

Ele é apontado como líder de um esquema de corrupção que envolvia a cobrança de propina de donos de casas de prostituição, bingos clandestinos, ferros-velhos e outros estabelecimentos ilegais, para evitar investigações.
A prisão foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ).
De acordo com a denúncia, os crimes ocorreram entre 2018 e 2022, com foco na Delegacia de Atendimento à Mulher do Centro. Mesmo aposentado, Alcino articulava a distribuição das cobranças entre os policiais envolvidos e mantinha contato direto com os proprietários dos estabelecimentos.
Além dele, outros cinco policiais civis foram denunciados por corrupção passiva. Alcino já era réu em outro processo vinculado ao mesmo esquema.
A operação teve apoio da Corregedoria Interna da Polícia Civil (Coinpol) e é um desdobramento da Operação Fim da Linha, deflagrada em 2022, que revelou um esquema de corrupção em delegacias especializadas da capital.
Miliciano foragido
A Polícia Civil prendeu, na noite de segunda-feira, Walder Barrozo de Lima, o Dinho, acusado de envolvimento com a milícia da comunidade Rio das Pedras, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Ele estava foragido da Justiça desde junho de 2024, acusado de matar o sushiman Ramon de Souza Reis Pereira, após uma discussão em um bar na região.
Policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) cumpriram o mandado de prisão preventiva contra Welder que acabou encontrado no bairro Ubatã, em Magé, onde ele tentava se esconder.
Segundo as investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), Walder é o principal suspeito de matar Ramon de Sousa Reis Pereira, após uma discussão ocorrida em um bar da região, no dia 23 de junho de 2024. De acordo com a denúncia, o acusado efetuou os disparos de arma de fogo contra a vítima. Na ocasião, a 1ª Vara Criminal da Capital expediu a ordem de prisão preventiva.
O suspeito foi levado para a DHBF e será encaminhado à Central de Audiência de Custódia, sob disposição da Justiça.