Rio de Janeiro, 17 de Junho de 2025

EUA e seus aliados são os principais responsáveis pela crise na Ucrânia, diz cientista 

Arquivado em:
Segunda, 27 de Junho de 2022 às 07:34, por: CdB

A administração Biden não estava disposta a eliminar a ameaça de integrar Kiev à Aliança Atlântica através da diplomacia e, de fato, em 2021, voltou a comprometer os EUA ao tentar incorporar a Ucrânia à Otan.

Por Redação, com Sputnik - de Moscou

Os EUA e a Otan têm toda a responsabilidade pela situação na Ucrânia, disse o cientista político e teórico das relações internacionais John Mearsheimer, de acordo com a edição The National Interest.

guerra.jpg
EUA e seus aliados são os principais responsáveis pela crise na Ucrânia, diz cientista político

O especialista acredita que as autoridades de Washington têm conduzido e continuam a seguir essa política em relação à Ucrânia, que Moscou considera uma ameaça existencial à Rússia.

Em particular, trata-se da "ideia obcecada dos EUA de arrastar a Ucrânia para a Otan e transformá-la em um reduto do Ocidente na fronteira com a Rússia".

A ameaça

A administração Biden não estava disposta a eliminar a ameaça de integrar Kiev à Aliança Atlântica através da diplomacia e, de fato, em 2021, voltou a comprometer os EUA ao tentar incorporar a Ucrânia à Otan.

Além disso, Washington não está interessada em encontrar uma solução diplomática para o conflito.

– Basicamente, os EUA estão ajudando a Ucrânia a seguir um falso caminho de 'vitórias' ilusórias, levando o país ao colapso completo – observa o cientista político.

– A história condenará duramente os Estados Unidos e seus aliados por sua política surpreendentemente estúpida em relação à Ucrânia – conclui Mearsheimer.

Anteriormente, Aleksei Zaitsev, vice-diretor do Departamento de Informação e Imprensa do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, disse que a Otan tem uma postura de duas caras sobre o conflito na Ucrânia, pois quer uma resolução rápida do conflito, mas continua fornecendo armamentos a Kiev.

– À luz disso, entende-se a falta de interesse de Kiev e de seus mentores ocidentais em procurar um acordo de paz. As negociações russo-ucranianas estão em status de estagnação – comentou.

Edições digital e impressa
 
 

 

 

Jornal Correio do Brasil - 2025

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo