O recém-nascido, muito frágil na época, paciente no Hospital Nacional de Crianças em Washington, foi revelado não apenas ter portado a nova variante do coronavírus, como também apresentou uma carga viral 51 mil vezes maior do que outros pacientes jovens.
Por Redação, com Sputnik - de Washington/Pequim
O recém-nascido, muito frágil na época, paciente no Hospital Nacional de Crianças em Washington, foi revelado não apenas ter portado a nova variante do coronavírus, como também apresentou uma carga viral 51 mil vezes maior do que outros pacientes jovens.
Graves formas do coronavírus
Crianças têm menos probabilidade de desenvolverem graves formas do coronavírus, de acordo com dados da Academia de Pediatria dos EUA. Além disso, crianças muito jovens, podem ter uma chance menor de infectar outras pessoas. Mesmo assim, a organização assegura que qualquer ser humano pode potencialmente transmitir a doença. No entanto, os cientistas ainda não entendem completamente todas as implicações do coronavírus em crianças e bebês. Nos últimos cinco meses, o número de casos da doença em crianças aumentou de maneira drástica, de acordo com a Academia de Pediatria dos EUA e a Associação de Hospitais para Crianças. Os casos da covid-19 de forma grave em crianças são raros, mas existem, e levam a efeitos secundários sérios e duradouros, incluindo lesões cerebrais. Adicionalmente, alguns bebês são mais vulneráveis do que outros, e a taxa de letalidade de crianças negras é muito maior do que a de crianças brancas.Testes com cotonetes anais
China começou a usar o método de detecção da covid-19 por via anal em janeiro, durante um surto em Pequim, mas a técnica foi deixada de lado por não ser conveniente a aplicação em massa.
A China disse nesta quinta-feira que nunca pediu a diplomatas norte-americanos que passassem por swabs (cotonetes) anais para a detecção do SARS-CoV-2, após relatos de que funcionários do Departamento de Estado dos EUA reclamaram de terem sido submetidos ao teste invasivo.
– Que eu saiba (...) a China nunca exigiu que a equipe diplomática dos EUA instalada na China conduzisse testes de swabs anal – afirmou em entrevista coletiva o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian, citado pela agência inglesa de notícias Reuters.
Mídias norte-americanas como Vice e The Washington Post citaram um funcionário do Departamento de Estado dos EUA relatando que o teste foi dado por engano e que a China havia dito que interromperia esses testes em diplomatas norte-americanos.