A demissão do ministro Carlos Lupi na última sexta-feira teve o claro objetivo de estancar a crise e impedir um maior desgaste do governo. No entanto, a oposição insiste na abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso.
Por Redação – de Brasília
As fraudes no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), reveladas a partir da chamada ‘Operação Sem Desconto’, da Polícia Federal (PF) em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU), permanecem no centro do debate político em Brasília, ao longo desta semana.

A demissão do ministro Carlos Lupi na última sexta-feira teve o claro objetivo de estancar a crise e impedir um maior desgaste do governo. No entanto, a oposição insiste na abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso. A iniciativa, porém, pode se tornar um “tiro no pé” do bolsonarismo, já que as fraudes teriam começado em 2019, primeiro ano do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Posse
Parlamentares, ainda nesta segunda-feira, cumprimentaram a ex-ministra do Desenvolvimento, Márcia Lopes, nomeada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o Ministério das Mulheres. Márcia disse, nesta manhã, que assumiu o cargo no lugar de Cida Gonçalves.
Márcia Lopes é um nome tradicional do Partido dos Trabalhadores e tem longa trajetória na área de assistência social. Formada em Serviço Social pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), onde também atuou como professora, ela possui mestrado na área pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Márcia é também irmã de Gilberto Carvalho, ex-chefe de gabinete de Lula e figura histórica do PT. Em 2022, ela integrou a equipe de transição do atual governo. Natural do Paraná, foi vereadora em Londrina e secretária municipal de Assistência Social, antes de ocupar posições de destaque no governo. Em 2010, foi nomeada ministra do Desenvolvimento Social (MDS).