Rio de Janeiro, 17 de Junho de 2025

Em meio a crise, Estados Unidos alertam que fronteira está fechada

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Segunda, 22 de Março de 2021 às 10:43, por: CdB

 

Em meio a uma das maiores crises migratórias recentes, os Estados Unidos voltaram a fazer um apelo para que os estrangeiros não tentem entrar pela fronteira do país com o México. Segundo dados do próprio governo, a quantidade de pessoas que tenta avançar na região "caminha para ser a maior em 20 anos".

Por Redação, com ANSA e Sputnik - de Washington Em meio a uma das maiores crises migratórias recentes, os Estados Unidos voltaram a fazer um apelo para que os estrangeiros não tentem entrar pela fronteira do país com o México. Segundo dados do próprio governo, a quantidade de pessoas que tenta avançar na região "caminha para ser a maior em 20 anos".
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Fronteira no México está fechada, alertou o secretário do Interior do governo Biden
– A fronteira está fechada, a mensagem é clara. Estamos expulsando as famílias e os adultos sozinhos. E os menores não devem tentar entrar – disse o secretário do Departamento de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, em entrevista à "NBC" na noite de domingo. O tom do alerta é o mesmo dado pelo presidente do país, Joe Biden, no dia 16 de março. "Eu digo claramente para vocês: não venham, não saiam de suas cidades. A fronteira está fechada", afirmou em pronunciamento. Segundo fontes da Casa Branca, Biden deve visitar a área de fronteira "até um certo ponto" em breve para dar apoio aos agentes que atuam no local.

Governo de Donald Trump

Depois de quatro anos de governo de Donald Trump, o fluxo de imigrantes voltou a aumentar porque muitos acreditavam que Biden seria mais "flexível" ao permitir a entrada dos estrangeiros. Desde que assumiu, o democrata ordenou uma suspensão do famoso muro do republicano e determinou o acolhimento das crianças e adolescentes desacompanhados que chegam na região. O problema é que os menores de idade já somam mais de 4,2 mil pessoas, e continuam a aumentar. No entanto, o fluxo de entrada continua a ser bastante restrito para os demais.

 Bombas termonucleares

Segundo os dados dos especialistas da Federação dos Cientistas Americanos (FAS, na sigla em inglês), os EUA reduziram a quantidade de suas armas nucleares táticas implantadas na Europa de 150 a 100 bombas termonucleares B61. Oficialmente esta informação ainda não foi confirmada por Washington. De acordo com o relatório da FAS, entidade que conduz estudos na área do desarmamento nuclear, as autoridades dos EUA reduziram o número de bombas nucleares B61 transportadas por aviões até 100 unidades. Bombas B61 são armas nucleares das forças estratégicas de Washington. Os autores do relatório Hans Kristensen e Matt Korda observam que oficialmente os EUA não anunciaram quaisquer alterações relativamente à quantidade destas armas na Europa.

Bombas B61

No entanto, anteriormente especialistas declararam que havia cerca de 150 bombas B61 em seis bases em cinco diferentes países europeus. Trata-se das bases aéreas de Aviano e Ghedi na Itália, Buhel na Alemanha, Incirlik na Turquia, Kleine Brogel na Bélgica e Volkel nos Países Baixos. Hans Kristensen, especialista nuclear da FAS, relatou em 2019 que um terço destas bombas estava guardada na base aérea turca de Incirlik, contudo, segundo a revisão dos especialistas publicada em janeiro deste ano, o número foi reduzido de 50 a 20 unidades, escreve portal RBC. Em setembro de 2020, um membro da Comissão de Relações Exteriores do Senado afirmou que a presença dos EUA na Turquia estava “definitivamente sob ameaça”. Conforme avança o jornal russo Kommersant citando fontes no governo da Rússia, os EUA e países-membros da OTAN não notificaram Moscou sobre a redução do arsenal nuclear na Europa. Um dos interlocutores do jornal supôs que, se estas alterações aconteceram mesmo, poderiam estar ligadas à modernização das bombas.
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