O AGM-88 HARM, que está em serviço desde a década de 1980, foi projetado para ser usado em condições de forte radiação gerada pelos sistemas terrestres de radar, e geralmente, é lançado para desativar as defesas aéreas inimigas antes de um ataque.
Por Redação, com Sputnik - de Kiev/Washington
O portal Business Insider relatou que os novos mísseis fornecidos pelos EUA e usados pela Ucrânia contra a Rússia não vão mudar o rumo do conflito.
O projétil citado pela mídia é o míssil antirradiação AGM-88 Harm, que foi entregue recentemente por Washington.
O AGM-88 HARM, que está em serviço desde a década de 1980, foi projetado para ser usado em condições de forte radiação gerada pelos sistemas terrestres de radar, e geralmente, é lançado para desativar as defesas aéreas inimigas antes de um ataque.
Contudo, o portal destaca que o míssil não está cumprindo o seu papel na Ucrânia e que está tendo um "impacto limitado".
Além disso, o portal destaca que eliminar os sistemas de defesa aérea da Rússia não ajudará em nada, já que a Ucrânia não possui caças suficientes para combater contra a Rússia.
Destroços de míssil
O portal The Drive informou que as tropas russas encontraram destroços de um míssil antirradiação de alta velocidade (HARM) AGM-88 em sua posição atingida por um ataque ucraniano.
O projétil norte-americano é um míssil ar-terra com sensor passivo projetado para rastrear e destruir sistemas de defesa antiaérea inimigos.
Nas imagens compartilhadas nas redes sociais é possível observar uma inscrição em um pedaço do que sobrou do projétil, indicando ser de fabricação americana.
A imagem mostra a designação BSU-60 A/B, a mesma do míssil AGM-88 HARM, com número de série QLN 406384.
Conforme relatos citados pelo portal, o Exército ucraniano usou o projétil americano em uma configuração baseada em solo.
Recentemente, as autoridades ucranianas afirmaram que os EUA forneceriam mísseis AGM-88 ao país.
O AGM-88 pode detectar, atacar e destruir um alvo empregando um mínimo de tripulação.