Rio de Janeiro, 22 de Julho de 2025

Dólar supera R$4,13 e bate máxima em duas semanas

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Quinta, 19 de Setembro de 2019 às 09:16, por: CdB

Por volta de 9h15, o dólar à vista subia 0,70%, a R$ 4,1314 na venda. Na máxima, foi a R$ 4,1383 na venda, máxima desde 4 de setembro.

Por Redação, com Reuters - de São Paulo O dólar ia às máximas em duas semanas contra o real nesta quinta-feira, superando a marca de R$ 4,13, um dia depois de o Banco Central sinalizar mais cortes da Selic após na véspera reduzir a taxa para uma nova mínima histórica de 5,50% ao ano.
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Na máxima, a moeda norte-americana foi a R$ 4,1383 na venda, máxima desde 4 de setembro.
Por volta de 9h15, o dólar à vista subia 0,70%, a R$ 4,1314 na venda. Na máxima, foi a R$ 4,1383 na venda, máxima desde 4 de setembro. Na B3, o dólar futuro tinha alta de 0,52%, a R$ 4,1350. Ibovespa avança O tom positivo prevalecia na bolsa paulista nos primeiros negócios desta quinta-feira, um dia após o Banco Central cortar a taxa básica de juros para 5,5% ao ano, nova mínima histórica, com as ações da Petrobras entre os principais suportes do Ibovespa seguindo o avanço do petróleo e reajuste nos preços de combustíveis. Às 11:35, o Ibovespa subia 0,73%, a 105.297,80 pontos, próximo da máxima de fechamento de 105.817,06 pontos, registrada em 10 de julho. O recorde intradia é de 106.650,12 pontos, alcançado naquele mesmo pregão. O volume financeiro somava R$ 4,58 bilhões. O Comitê de Política Monetária (Copom) cortou na quarta-feira a Selic em 0,5 ponto percentual, para 5,50% ao ano, dando sequência ao ciclo de afrouxamento monetário em meio à débil recuperação econômica, e sinalizou que o processo deve seguir adiante. - Ao que tudo indica, o ciclo de corte de juros no Brasil não parou por aí - destacou a Ágora Investimentos a clientes. Quanto aos próximos passos do BC, a corretora observa que economistas estão divididos sobre a taxa ao final do ciclo, com uma maioria enxergando 5%, mas algumas projeções já apontam 4,75% e 4,5%. Estrategistas e gestores têm citado os juros mais baixos no país entre os motivos para a performance positiva das ações brasileira, tanto pelo efeito benigno nas despesas financeiras das empresas, o que ajuda nos lucros, como pela migração de investidores oriundos da renda fixa, atrás de maiores retornos. - Este cenário de juros predomina no momento frente ao cenário externo - avaliou o estrategista Felipe Sichel, do modalmais. Ele destacou que o corte da Selic foi significativo e o comunicado surpreendeu, motivando ajustes para baixo na expectativa de Selic. - Isso impacta diretamente no ‘valuation’ dos papéis da bolsa - acrescentou. Ações chinesas em alta Os índices acionários da China fecharam em alta nesta quinta-feira, com um aumento nas apostas do mercado de que Pequim reduzirá uma importante taxa de juros doméstica para ajudar a fortalecer a economia após um corte de taxa pelo Federal Reserve. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,4%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,5%. O Fed cortou a taxa de juros dos Estados Unidos novamente na quarta-feira para ajudar a sustentar uma expansão econômica recorde, mas sinalizou uma barra mais alta para reduções adicionais nos custos de empréstimos. O mercado agora está observando atentamente se e até que ponto a China reduziria sua nova taxa de referência de empréstimos nesta sexta-feira após a mudança do Fed. Analistas acreditam que os cortes nas taxas do Fed e a flexibilização pelo banco central europeu dão à China mais margem de manobra para maior flexibilização monetária. A China cortou sua nova taxa básica de juros (LPR, na sigla em inglês) em 20 de agosto, quando o banco central iniciou reformas na taxa de juros desenhadas para reduzir os custos de empréstimos corporativos na segunda maior economia do mundo.
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