Essa data é importante pelo que simboliza, mas, nos últimos anos, acabou sendo abandonada pela esquerda por estar sempre com as ruas ocupadas pelos bolsominions, comemorando algo que eles não têm, que é o patriotismo, já que estão vendendo todo o patrimônio nacional a preço de banana.
Por Pedro Luiz Teixeira de Camargo (Peixe) – de Brasília
Estamos entrando em setembro, mês símbolo do Brasil. Cabe destacar que, ano que vem, faremos o aniversário do bicentenário de nossa independência no dia 7 do mesmo mês.Simpatizantes de Bolsonaro
Para surpresa de muitos, alguns setores que estavam na defesa das ações de rua no próximo dia 7, estão voltando atrás pelo fato dos simpatizantes de Bolsonaro terem chamado atos no mesmo dia. Isso é um grande erro que não podemos cometer, é preciso disputar as mentes e os corações das pessoas para a importância do impedimento do presidente juntamente com o debate da nossa necessária independência real, como já dissemos antes. Os setores vacilantes precisam enxergar que o feriado em questão é o mais importante de nosso calendário, deixar as ruas somente para os inimigos do povo é um erro que não pode ser cometido, pois dá impressão de enfraquecimento e recuo da pauta real, que é pressionar os parlamentares pela derrubada do incompetente que ora ocupa a cadeira da nossa presidência. Aqueles que, como eu, estão convencidos de que devemos ocupar as ruas neste grande dia, precisam ajudar nas mobilizações junto aos seus DCEs, sindicatos, associações, etc. de modo a garantir o maior número possível de pessoas. Sei que ainda estamos em pandemia, mas o verme que nos governa é mais perigoso que o covid-19, não à toa já ceifou a vida de quase 600 mil brasileiros. Não vamos recuar agora, dia 7 de setembro vamos comemorar a nossa independência nas ruas, pressionando pelo fim do governo Bolsonaro!Pedro Luiz Teixeira de Camargo (Peixe), é biólogo, geógrafo e professor; atualmente é Doutorando em Evolução Crustal e Recursos Naturais pela UFOP/MG e Membro da Direção Eixo Sudeste da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (EcoEco). Foi diretor da União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais (UEE-MG) e da Associação Nacional de Pós Graduandos (ANPG).
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