A irmã do líder norte-coreano afirmou que os exercícios conjuntos dos EUA e Coreia do Sul minam o progresso nas relações entre as Coreias e que a paz só é possível se os EUA retirarem suas forças militares da península.
Por Redação, com Sputnik - de Seul
A irmã do líder norte-coreano afirmou que os exercícios conjuntos dos EUA e Coreia do Sul minam o progresso nas relações entre as Coreias e que a paz só é possível se os EUA retirarem suas forças militares da península.
Coreia do Norte ameaça Seul e Washington por exercícios militares na península
A Coreia do Sul e os Estados Unidos vão pagar um preço por continuar com os exercícios militares conjuntos anuais, previstos para começar nesta semana, disse Kim Yo-jong, alta funcionária norte-coreana e irmã de Kim Jong-un, nesta terça-feira.
Os exercícios "são a expressão mais vívida da política hostil dos Estados Unidos em relação à República Popular Democrática da Coreia, concebida para sufocar o nosso Estado pela força, e um inoportuno ato de autodestruição, pelo qual devem pagar caro, porque ameaçam a segurança de nosso povo e ameaçam ainda mais a situação na península coreana", declarou a irmã de Kim em um comunicado divulgado pela agência KCNA.
– Os Estados Unidos e a Coreia do Sul enfrentarão uma ameaça de segurança mais séria ao ignorarem nossas advertências repetidas de prosseguirem com os exercícios perigosos – afirmou.
Estados Unidos
Segundo ela, a paz apenas seria possível se os Estados Unidos retirassem seu contingente e equipamento militar presente na Coreia do Sul.
O Norte, segundo Yo-jong, se esforçará por aumentar suas capacidades de dissuasão, incluindo "um poderoso ataque preventivo para combater rapidamente qualquer ação militar adversária".
– A realidade provou que apenas a dissuasão prática, não palavras, pode garantir a paz e a segurança na península coreana. É obrigatório para nós fortalecer nosso poder para conter vigorosamente as ameaças externas – declarou.
A Coreia do Sul e os EUA começaram as preparações preliminares para os exercícios conjuntos, apesar dos avisos norte-coreanos do que tais manobras prejudicariam o progresso nas relações entre as duas Coreias.