Parecem que são máscaras voando, os céus escondem as vidas tombadas. As cores dançam nos ventos, a linha enrolada na lata desbrava o espaço, mas são as mãos e as condições objetivas que dão a liberdade possível.
Por Alexandre Lucas – de Brasília
Parecem que são máscaras voando, os céus escondem as vidas tombadas. As cores dançam nos ventos, a linha enrolada na lata desbrava o espaço, mas são as mãos e as condições objetivas que dão a liberdade possível.População
É esse mundo que nos ensina a saber fazer, mas que nos nega refletir sobre o fazer. É o mundo em que a maior parte da população aprende apenas a apertar parafusos e uma parte menor aprender como ensinar a outra parte maior a apertar parafusos. Parece que as vidas já não importam. A qualquer momento será preciso escolher quem morre e quem vive, não será possível salvar todos os sonhos. Existe um exército de reserva de morrentes que tentam mascarar com uma chamada: democracia da morte. A morte chega primeiro para quem apenas sabe apertar parafusos e soltar pipas. Será preciso tomar as cadeias que aprisionam os pensamentos para continuarmos soltando pipas.Alexandre Lucas, é pedagogo, integrante do Coletivo Camaradas e presidente do Conselho Municipal de Políticas Culturais do Crato/Ceará.
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