Na semana passada, um pedido de vista coletivo (mais tempo para análise) adiou a análise do recurso. Aliados de Glauber e a bancada governista tentaram obstruir a sessão, mas o colegiado reuniu-se para decidir o recurso.
Por Redação – de Brasília
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara decidiu por 44 votos favoráveis ao relatório que encaminha ao Plenário da Casa o processo de cassação do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), e 22 contrários, nesta terça-feira, rejeitar o recurso apresentado pelo parlamentar que pedia o fim do processo. Muitos parlamentares do campo adversário à direita, no entanto, manifestaram-se contra a cassação do deputado.

Na semana passada, um pedido de vista coletivo (mais tempo para análise) adiou a análise do recurso. Aliados de Glauber e a bancada governista tentaram obstruir a sessão, mas o colegiado reuniu-se para decidir o recurso. Relator da matéria, o deputado Alex Manente (Cidadania-SP) votou contra.
Plenário
A CCJ, assim, ao rejeitar o recurso de Glauber encaminhará o caso, no prazo mínimo de 60 dias, para análise do Plenário, onde precisará receber ao menos 257 votos para que a cassação seja aprovada. Caso o processo avance e seja aprovado em Plenário, Braga perde o mandato e fica inelegível por 8 anos.
O PSOL e integrantes da bancada governista buscam uma saída com pena alternativa para evitar a perda de mandato e conta, assim, com o apoio do PT, e de demais partidos do campo da centro-esquerda.
Líder do PT na Câmara, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) criticou, nesta terça-feira, a manobra da CCJ para apressar a votação da cassação do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). A avaliação é de que a pressa para votar a cassação de Glauber tem o objetivo de destrancar a pauta e votar o trancamento da ação penal contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), processado na Corte Suprema por se unir ao golpe de 8/1.