Investigadores acreditam que jovem agiu sozinho no crime; defesa alega que ele foi coagido a confessar o assassinato.
Por Redação, com CartaCapital e ACS – de São Paulo
A Polícia Civil de São Paulo indiciou Maicol Santos, principal suspeito de matar a jovem Vitória Sousa, que foi sequestrada no final de fevereiro em Cajamar, litoral do Estado.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), que divulgou nota sobre o caso nesta segunda-feira, Maicol foi indiciado por “homicídio qualificado em concurso com sequestro de ocultação de cadáver”.
Nem todas as diligências relativas ao caso foram finalizadas. A SSP não descarta “a possibilidade de uma perícia complementar”, de modo que nesta segunda-feira 31 os agentes foram até a casa de Maicol para realizar os procedimentos.
Os exames foram solicitados ao Instituto de Criminalística e ao Instituto Médico Legal (IML), devendo ser analisadas pela polícia quando forem finalizadas.
O caso Vitória
O corpo de Vitória Regina de Sousa foi encontrado no último dia 5. As investigações sobre o caso mostraram que a jovem foi sequestrada logo depois de sair do trabalho.
A polícia acredita que Maicol agiu sozinho. Preso, o rapaz foi apontado como alguém “obcecado pela vítima”, de acordo com a política.
A polícia acredita que Maicol tenha traços de psicopatia, mas ressalta que “essa circunstância vai ser avaliada na elaboração do seu exame criminológico, que vai ser necessário na fase judicial”.
Maicol, dias após a prisão, confessou o crime. A defesa dele, entretanto, disse que o rapaz acabou sendo coagido a confessar a relação com o assassinato de Vitória. Um dos argumentos é que a defesa não estaria presente no depoimento.
A SSP alega que o depoimento é legal e que, no momento da fala, Maicol estava na presença de uma advogada, embora ela não o defendesse.
Polícia Civil prende suspeito de estuprar menino de 14 anos
A Polícia Civil de Valparaíso (Deinter 10) prendeu temporariamente, na última quinta-feira, um homem sob acusação de ter estuprado um menino de 14 anos. A prisão ocorreu depois que os investigadores identificaram a autoria do crime com base em imagens de câmeras de segurança e análise de dados.
O caso teve início após informações privilegiadas passadas por uma cuidadora do Serviço de Acolhimento Institucional Menino Jesus. Segundo o relato, um adolescente de 14 anos foi abordado por um desconhecido em um sanitário público na Praça Oscar de Arruda. O jovem afirmou ter sido abraçado pelo suspeito e recebido a quantia de R$ 100. Ele retornou à escola sem cueca e com sinais de assaduras nas pernas. Além disso, ele portava diversos doces que não foram fornecidos pela instituição.
As imagens de segurança confirmaram o encontro entre o adolescente e o suspeito, que permaneceram juntos no banheiro público por aproximadamente seis minutos. A investigação permitiu a identificação e localização do suspeito, levando à prisão temporária para a continuidade das apurações.
A autoridade policial investiga a possível configuração do crime de estupro de vulnerável. Também há suspeitas de favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de criança, adolescente ou vulnerável, considerando os relatos da vítima e os elementos colhidos.
A Polícia Civil segue empenhada no caso e novas diligências estão em curso para elucidar todos os detalhes da ocorrência, com o firme compromisso de proteger crianças e adolescentes e responsabilizar os autores de crimes dessa natureza.