Bolsonaro, segundo apurou a mídia conservadora junto a fontes na ultradireita, tentará inverter os fatos e buscar a narrativa de que os atentados do 8 de janeiro - quando bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília - contaram com uma suposta conivência de integrantes do governo do presidente Lula.
Por Redação - de Brasília
Diante da possível convocação para depor perante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) de 8/1, sobre os atentados terroristas do dia 8 de janeiro — já autorizada pelo Congresso — o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem reunido assessores para traçar uma estratégia capaz de livrá-lo da pecha de golpista, mas também permitir que tenha um palanque garantido no dia em que for chamado a depor perante os deputados e senadores, sob os holofotes da mídia.

Bolsonaro, segundo apurou a mídia conservadora junto a fontes na ultradireita, tentará inverter os fatos e buscar a narrativa de que os atentados do 8 de janeiro - quando bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília - contaram com uma suposta conivência de integrantes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Inquérito
Já a base governista tentará contrapor a narrativa de Bolsonaro com os fatos apurados nas investigação da Polícia Federal (PF), que incluem a minuta do golpe encontrada na casa do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e ex-secretário de Segurança do DF Anderson Torres; além de outras provas que apontam para Bolsonaro e seus aliados como os responsáveis por estimular o ataque aos prédios da Praça dos Três Poderes.
Na véspera, o ex-mandatário neofascista prestou depoimento à PF, no âmbito do inquérito que investiga os autores intelectuais dos ataques golpistas, durante o golpe frustrado pela união das instituições civis brasileiras. Bolsonaro foi incluído no inquérito após compartilhar um vídeo em que sugeriu, sem provas, que a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria sido fraudada.