"Foi um governo irracional, que não fala com as minorias, que não fala com os LGBTs, com as mulheres, com as pessoas que realmente precisam ser atendidas neste país. A gente tem que reverter isso. Eu ainda mais, porque fui uma das pessoas que gritei aos quatro cantos que as coisas iam melhorar", disse o ator pornô e deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP).
Por Redação - de São Paulo
Eleito na onda que levou o presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Palácio do Planalto, o ator pornô e deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) declarou que irá votar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O deputado federal eleito Alexandre Frota (PSDB-SP) na onda bolsonarista, mas agora está arrependido
— Foi um governo irracional, que não fala com as minorias, que não fala com os LGBTs, com as mulheres, com as pessoas que realmente precisam ser atendidas neste país. A gente tem que reverter isso. Eu ainda mais, porque fui uma das pessoas que gritei aos quatro cantos que as coisas iam melhorar, mas hoje a gente vê milhões de brasileiros desempregados, fome, miséria, desigualdade, os LGBTs sendo agredidos e assassinados. As pessoas que fazem o bem para o país são mortas, como o Bruno (Pereira, indigenista) e o Dom (Phillips, jornalista) e tantas outras pessoas. Não me arrependo de nada que fiz e me orgulho de ter amadurecido. Estou saindo tranquilo — disse.
Fora Bolsonaro
Frota também não acredita na ‘Terceira Via’.
— O brasileiro já decidiu em relação a Bolsonaro ou a Lula. Não existe terceira via. A terceira via é uma mentira. É morta, não é organizada e não vai chegar lá. Se você fizer as contas, não tem tempo para surgir um herói ou uma heroína capaz de mudar a história. A gente precisa encontrar uma maneira concreta de tirar o Bolsonaro de lá. Lutei para colocá-lo lá e vou lutar para tirá-lo — afirmou.
Segundo Frota, em Bolsonaro ele não vota.
— Isso você pode ter certeza. Vou esperar e mais para frente vou anunciar minha decisão. Espero que liquidem o Bolsonaro no primeiro turno — disse.
Questionado sobre Lula, não hesitou.
— Vamos lá, vai ser ele — concluiu.
