Na avaliação de líderes partidários, seja na base do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ou na oposição, o ex-presidente corre risco real de ser detido nas próximas horas por determinação do ministro Alexandre de Moraes.
14h34 – de Brasília
A prisão do ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) poderá acontecer a qualquer instante. Isso é o que preveem até aliados do político da extrema direita. Diante do que parece ser inevitável, o partido de Bolsonaro destacou um grupo de parlamentares para, durante o recesso do Parlamento, permanecer em Brasília para qualquer eventualidade.

Na avaliação de líderes partidários, seja na base do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ou na oposição, o ex-presidente corre risco real de ser detido nas próximas horas por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo apurou a mídia conservadora brasiliense.
Coletiva
As chances de Bolsonaro passar à condição de presidiário cresceram depois que o ministro Moraes o proibiu de participar de transmissões em redes sociais, sejam próprias ou de terceiros, inclusive entrevistas à imprensa. A decisão foi comunicada na véspera, com prazo de vencimento para às 22h desta noite.
A expectativa anterior era de uma eventual prisão apenas no fim do ano. Ao falar publicamente na saída do Congresso na última tarde, mesmo após ter cancelado uma coletiva para evitar conflitos com a decisão judicial, Bolsonaro reacendeu o alerta para a possível ordem de prisão.
No PL, a maioria do partido entende que não há justificativa jurídica para uma ordem de prisão, mas prevê que Moraes está pronto para determinar o recolhimento do réu. Uma parcela minoritária da legenda, no entanto, credita que, se houvesse intenção real de prender o ex-presidente, o ministro não teria concedido prazo para manifestação da defesa.