Na esteira do bolsonarismo, também se intensificaram os discursos de ódio, racismo e machismo. Por tudo isso, defender a Frente Ampla para derrotar Bolsonaro deve ser o nosso principal objetivo. Na economia, o país enfrenta um recorde de trabalhadores desempregados.
Por Anderson Pereira – de Brasília
Para parte da esquerda, o feminismo é uma bandeira de ocasião. Outro dia, vimos um jornalista tido como progressista atacar, covardemente, a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Bruna Brelaz.Área da educação
A área da educação é a mais afetada pelos cortes orçamentários do governo Bolsonaro. O Ministério da Educação já teve quase cinco bilhões a menos no seu orçamento. Na saúde, o número de mortes pela pandemia já alcança mais de 604 mil brasileiros. A responsabilidade por essa tragédia humanitária tem nome e sobrenome: Jair Bolsonaro. Descumprindo as normas sanitárias, o presidente promoveu aglomerações, divulgou remédios ineficazes para o tratamento da covid, boicotou a campanha de vacinação e transformou o Ministério da Saúde num balcão de corrupção. Na economia, o país enfrenta um recorde de trabalhadores desempregados. Hoje, mais de 14 milhões de pessoas estão em busca de trabalho. A fome, antes combatida nos governos de Lula e Dilma, voltou. Na esteira do bolsonarismo, também se intensificaram os discursos de ódio, racismo e machismo. Por tudo isso, defender a Frente Ampla para derrotar Bolsonaro deve ser o nosso principal objetivo.Anderson Pereira, é jornalista.
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