O cartão foi projetado para funcionar com o iPhone, no qual os usuários se inscrevem no cartão e podem começar a usá-lo imediatamente.
Por Redação, com Reuters - de Nova York
A Apple lançou seu cartão de crédito virtual nesta terça-feira, trabalhando com o banco Goldman Sachs no novo recurso do iPhone, que pode ajudar a Apple a diversificar suas vendas de dispositivos e a construir o novo negócio de consumo do banco de Wall Street.
A Apple lançou seu cartão de crédito virtual nesta terça-feira, trabalhando com o banco Goldman Sachs
A Apple anunciou o cartão em março, com o objetivo de atrair donos de iPhones oferecendo um cartão que oferece 2% do dinheiro de volta em compras feitas com o Apple Pay, sem taxas, um aplicativo para gerenciar finanças e com um foco em privacidade de dados.
Para o Goldman, o banco emissor, o cartão se baseia em uma incursão em sua marca de banco de consumo Marcus, lançada em 2015.
A Apple informou que um número limitado de consumidores que manifestaram interesse no cartão começará a receber convites para inscrição nesta terça-feira.
O cartão
O cartão foi projetado para funcionar com o iPhone, no qual os usuários se inscrevem no cartão e podem começar a usá-lo imediatamente, se aprovados pelo aplicativo Apple Wallet e pelo sistema Apple Pay.
A Apple oferece a opção de um cartão físico feito de titânio, mas que não possui um número visível. Em vez disso, o número do cartão é armazenado em um chip seguro dentro do iPhone, o que gera números virtuais para compras online ou por telefone que exigem um número.
A Apple focou na privacidade, dizendo que as informações de compra são armazenadas no iPhone do usuário e que ela não pode ver as informações. O Goldman não poderá usar dados para fins de marketing, nem mesmo para vender outros produtos do banco.
Moeda digital
A agência de proteção de dados do Reino Unido afirmou na segunda-feira que juntou-se a suas contrapartes ao redor do mundo na cobrança de mais abertura do Facebook sobre seu projeto para a moeda digital libra.
Os planos da rede social para a libra incluem um lançamento no próximo ano, o que disparou alertas de políticos, reguladores e bancos centrais para que a moeda seja envolta por um aparato legal adequado para se evitar problemas ao sistema financeiro internacional.
A agência afirmou na segunda-feira que enviou uma carta ao Facebook e outras 28 companhias por trás da libra com pedidos de detalhes sobre como os dados dos usuários serão processados no contexto da legislação de proteção de dados.
A carta também cobra garantias de que apenas um mínimo de dados seja recolhido e para que o serviço seja transparente. A agência quer saber ainda o montante de dados que será compartilhado entre os membros da rede que apoia a libra.
Representantes do Facebook não comentaram o assunto de imediato.
No mês passado, ministros de Finanças e bancos centrais de países do G7 afirmaram que a libra precisa ser regulada o máximo possível para garantir que a moeda não perturbe o sistema financeiro global.