Rio de Janeiro, 26 de Junho de 2025

Apple e Goldman Sachs começam a emitir cartão de crédito virtual

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Terça, 06 de Agosto de 2019 às 08:26, por: CdB

O cartão foi projetado para funcionar com o iPhone, no qual os usuários se inscrevem no cartão e podem começar a usá-lo imediatamente.

Por Redação, com Reuters - de Nova York

A Apple lançou seu cartão de crédito virtual nesta terça-feira, trabalhando com o banco Goldman Sachs no novo recurso do iPhone, que pode ajudar a Apple a diversificar suas vendas de dispositivos e a construir o novo negócio de consumo do banco de Wall Street.
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A Apple lançou seu cartão de crédito virtual nesta terça-feira, trabalhando com o banco Goldman Sachs
A Apple anunciou o cartão em março, com o objetivo de atrair donos de iPhones oferecendo um cartão que oferece 2% do dinheiro de volta em compras feitas com o Apple Pay, sem taxas, um aplicativo para gerenciar finanças e com um foco em privacidade de dados. Para o Goldman, o banco emissor, o cartão se baseia em uma incursão em sua marca de banco de consumo Marcus, lançada em 2015. A Apple informou que um número limitado de consumidores que manifestaram interesse no cartão começará a receber convites para inscrição nesta terça-feira.

O cartão

O cartão foi projetado para funcionar com o iPhone, no qual os usuários se inscrevem no cartão e podem começar a usá-lo imediatamente, se aprovados pelo aplicativo Apple Wallet e pelo sistema Apple Pay. A Apple oferece a opção de um cartão físico feito de titânio, mas que não possui um número visível. Em vez disso, o número do cartão é armazenado em um chip seguro dentro do iPhone, o que gera números virtuais para compras online ou por telefone que exigem um número. A Apple focou na privacidade, dizendo que as informações de compra são armazenadas no iPhone do usuário e que ela não pode ver as informações. O Goldman não poderá usar dados para fins de marketing, nem mesmo para vender outros produtos do banco.

Moeda digital

A agência de proteção de dados do Reino Unido afirmou na segunda-feira que juntou-se a suas contrapartes ao redor do mundo na cobrança de mais abertura do Facebook sobre seu projeto para a moeda digital libra. Os planos da rede social para a libra incluem um lançamento no próximo ano, o que disparou alertas de políticos, reguladores e bancos centrais para que a moeda seja envolta por um aparato legal adequado para se evitar problemas ao sistema financeiro internacional. A agência afirmou na segunda-feira que enviou uma carta ao Facebook e outras 28 companhias por trás da libra com pedidos de detalhes sobre como os dados dos usuários serão processados no contexto da legislação de proteção de dados. A carta também cobra garantias de que apenas um mínimo de dados seja recolhido e para que o serviço seja transparente. A agência quer saber ainda o montante de dados que será compartilhado entre os membros da rede que apoia a libra. Representantes do Facebook não comentaram o assunto de imediato. No mês passado, ministros de Finanças e bancos centrais de países do G7 afirmaram que a libra precisa ser regulada o máximo possível para garantir que a moeda não perturbe o sistema financeiro global.
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