Contudo, foi também foi anunciado que, a partir do 1º de setembro, o mesmo regulador adotará medidas de proteção de informações críticas, exigindo que qualquer compra de produtos e serviços na Internet que possa representar uma ameaça à segurança nacional seja submetida a uma verificação de segurança.
Por Redação, com Sputnik - de Pequim
A nova legislação antimonopólio na China, apresentada na terça-feira, tem como objetivo reprimir a concorrência desleal no setor tecnológico e limitar o uso de dados de clientes.
As novas medidas vêm em meio ao escrutínio pelo governo chinês das empresas de tecnologia no país
As ações das gigantes tecnológicas chinesas Tencent e Alibaba caíram na terça-feira em quase 5%, depois que um regulador nacional apresentou as novas regras destinadas a terminar com os monopólios na Internet na China.
O novo regulamento foi emitido pela Administração Estatal de Regulação de Mercado da China, aponta à agência inglesa de notícias Reuters.
É, em particular, proibido o uso de dados ou algoritmos com a intenção de influenciar as escolhas dos internautas, tal como utilizar meios ilegais para obter dados de outras empresas. De igual modo, a produção e disseminação de informações falsas que prejudiquem a reputação de entidades concorrentes também não são permitidas, bem como o uso de revisões falsas (fake reviews) e indução dos usuários a deixarem revisões positivas.
Após a publicação do regulamento, a companhia Tencent sofreu uma queda de 4,5% enquanto a Alibaba Group Holding Ltd. perdeu cerca de 3,13 % de suas ações, de acordo com os dados do MarketWatch.
As novas regras devem entrar em vigor em 15 de setembro deste ano.
As novas regras
Contudo, foi também foi anunciado que, a partir do 1º de setembro, o mesmo regulador adotará medidas de proteção de informações críticas, exigindo que qualquer compra de produtos e serviços na Internet que possa representar uma ameaça à segurança nacional seja submetida a uma verificação de segurança.
As novas medidas vêm em meio ao escrutínio pelo governo chinês das empresas de tecnologia no país, cujo objetivo é reforçar seu controle sobre o setor em causa, de modo a mitigar os riscos de abuso de poder no mercado.