Ao lado de representantes de 11 países — Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã —, Amorim afirmou que as propostas unilaterais não são suficientes para pacificar o cenário internacional.
Por Redação – do Rio de Janeiro
Na abertura da reunião de assessores de Segurança Nacional do BRICS, realizada nesta quarta-feira, o assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Celso Amorim, propôs a ampliação do diálogo global em busca de soluções para o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia.

Ao lado de representantes de 11 países — Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã —, Amorim afirmou que as propostas unilaterais não são suficientes para pacificar o cenário internacional.
— Há um ano, Brasil e China propuseram os Entendimentos Comuns de Seis Pontos sobre a guerra na Ucrânia. O Grupo de Amigos para a Paz, lançado em Nova York em setembro, é uma plataforma que pode ser usada para contribuir com as negociações — lembrou.
Resolução
Assim que reassumiu a presidência dos Estados Unidos, no início deste ano, Donald Trump bem buscando o protagonismo nas negociações para a paz, mas, apesar de avanços diplomáticos, ainda não obteve sucesso na resolução do conflito.
Aos demais diplomatas, na reunião, Amorim enfatizou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitará em breve a Rússia e a China com o compromisso de reforçar os apelos por uma saída pacífica para os conflitos.
Para o ex-chanceler, o mundo caminha perigosamente para uma era de instabilidade se não houver um esforço conjunto por uma nova arquitetura de governança.
— Não queremos regredir para uma ordem internacional anárquica. Tampouco nos interessa um mundo unipolar, e nem desejamos uma nova Guerra Fria — resumiu Amorim, em sua fala aos diplomatas.