Rio de Janeiro, 16 de Junho de 2025

Amorim reforça o papel do Brasil como negociador para a guerra na Ucrânia

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Quarta, 30 de Abril de 2025 às 18:22, por: CdB

Ao lado de representantes de 11 países — Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã —, Amorim afirmou que as propostas unilaterais não são suficientes para pacificar o cenário internacional.

Por Redação – do Rio de Janeiro

Na abertura da reunião de assessores de Segurança Nacional do BRICS, realizada nesta quarta-feira, o assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Celso Amorim, propôs a ampliação do diálogo global em busca de soluções para o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia.

Amorim reforça o papel do Brasil como negociador para a guerra na Ucrânia | O diplomata Celso Amorim é assessor de máxima confiança do presidente Lula
O diplomata Celso Amorim é assessor de máxima confiança do presidente Lula

Ao lado de representantes de 11 países — Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã —, Amorim afirmou que as propostas unilaterais não são suficientes para pacificar o cenário internacional.

— Há um ano, Brasil e China propuseram os Entendimentos Comuns de Seis Pontos sobre a guerra na Ucrânia. O Grupo de Amigos para a Paz, lançado em Nova York em setembro, é uma plataforma que pode ser usada para contribuir com as negociações — lembrou.

 

Resolução

Assim que reassumiu a presidência dos Estados Unidos, no início deste ano, Donald Trump bem buscando o protagonismo nas negociações para a paz, mas, apesar de avanços diplomáticos, ainda não obteve sucesso na resolução do conflito.

Aos demais diplomatas, na reunião, Amorim enfatizou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitará em breve a Rússia e a China com o compromisso de reforçar os apelos por uma saída pacífica para os conflitos.

Para o ex-chanceler, o mundo caminha perigosamente para uma era de instabilidade se não houver um esforço conjunto por uma nova arquitetura de governança.

— Não queremos regredir para uma ordem internacional anárquica. Tampouco nos interessa um mundo unipolar, e nem desejamos uma nova Guerra Fria — resumiu Amorim, em sua fala aos diplomatas.

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