A revista avalia também a mudança no humor do mercado desde que Lula foi eleito pela terceira vez, quando “os investidores estremeceram”. “Muitos temiam um retorno à libertinagem fiscal que caracterizou o governo anterior do PT (de Dilma Rousseff)”, diz a revista.
Por Redação - de São Paulo
Repercutia nesta sexta-feira, nos meios políticos e no mercado financeiro, a análise publicada na véspera pela revista britânica ultraconservadora The Economist, segundo a qual investidores estão cada vez mais otimistas com a economia brasileira. Uma das mais relevantes na área econômica, a publicação associa as perspectivas otimistas aos primeiros seis meses do novo governo do presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT).

A revista avalia também a mudança no humor do mercado desde que Lula foi eleito pela terceira vez, quando “os investidores estremeceram”. “Muitos temiam um retorno à libertinagem fiscal que caracterizou o governo anterior do PT (de Dilma Rousseff)”, diz a revista, que aponta a “profunda recessão” em que terminou o ano de 2016.
Ministro
A reportagem, intitulada “Investidores estão cada vez mais otimistas com a economia brasileira”, cita fatores externos positivos que se aliam às políticas aplicadas pelo governo. No cenário, a publicação destaca o ministro da Fazenda. “Muitos economistas creditam a Fernando Haddad grande parte do otimismo”, diz o texto.
Ainda segundo a matéria, o ministro “está por trás” das duas importantes reformas em andamento que “poderiam colocar o Brasil em uma base mais estável”. Uma, a proposta de emenda à Constituição da reforma tributária aprovada na Câmara dos Deputados no dia 7 de julho, discussão que “está em andamento há três décadas”.