O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, é um dos confirmados. Após uma conturbada relação com o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), o mandatário alemão passará o réveillon no Brasil, onde tem agendas entre os dias 31 de dezembro a 3 de janeiro, com visitas a Brasília e Manaus.
Por Redação - de Brasília
O convite encaminhado pelo Ministério das Relações Exteriores a todos os chefes de Estado e de governo que mantém relações com o Brasil, para a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no dia 1° de janeiro de 2023, já foi respondido pela maioria das nações. Até o momento, representantes de, ao menos, dez países confirmaram presença.
O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steimeier, teve uma relação conturbada com o presidente em fim de mandato, Jair Bolsonaro
O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, é um dos confirmados. Após uma conturbada relação com o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), o mandatário alemão passará o réveillon no Brasil, onde tem agendas entre os dias 31 de dezembro a 3 de janeiro, com visitas a Brasília e Manaus.
“Com a sua presença, o presidente [da Alemanha] saúda a mudança democrática de poder no maior país da América Latina e pretende impulsionar uma nova fase da parceria estratégica com o Brasil”, informou nota divulgada pela Embaixada da Alemanha.
Amazônia
O embaixador alemão, Heiko Thoms, comentou a notícia em seu Twitter e disse estar “muito feliz” com a vinda do Steinmeier ao Brasil.
No dia seguinte à posse, Steinmeier viaja a Manaus acompanhado da ministra alemã do Meio Ambiente, Steffi Lemke. Com a visita à Amazônia, o mandatário alemão vai reafirmar “o apoio alemão à proteção da floresta tropical” e destacar “sua importância para a política climática internacional”. Ainda segundo a nota, Steinmeier espera uma dinâmica positiva na proteção da floresta com a posse do novo governo.
O presidente argentino, Alberto Fernández, também estará presente. A confirmação veio nesta quinta-feira através do embaixador da Argentina, Daniel Scioli, após encontro com Lula.
Financiamento
A vinda de Fernández simboliza a retomada da relação entre Brasil e Argentina. Os países-irmãos se mantiveram distantes durante o governo de Jair Bolsonaro, que repetiu duras críticas aos governantes argentinos, citando várias vezes Fernández e sua vice, Cristina Kirchner. Bolsonaro não compareceu à posse presidencial de Fernández em 2019.
A presidente de Honduras, Xiomara Castro, é outra confirmada na posse. “Primeiro de janeiro de 2023 estarei viajando ao Brasil para a posse do presidente Lula e assim retomar e resgatar o financiamento para as represas de Los Llanitos e Jicatuyo”, disse por vídeo.
Igualmente afirmam presença os países da comunidade de língua portuguesa, da África e aliados da América do Sul.
Autoridade
Os Estados Unidos, por sua vez, informaram que enviarão uma grande comitiva para cerimônia de posse. O governo dos EUA reservou 200 quartos em hotel de Brasília para ocasião, mas ainda não decidiu quem será o alto representante do país na celebração.
A presença de Biden não está descartada, mas é provável que o país seja representado pela vice-presidente, Kamala Harris ou alguma outra autoridade do primeiro escalão, como o secretário de Estado, Antony Blinken, ou o Alto Representante para o Clima, John Kerry, que já havia se reunido com Lula na COP27, no Egito.
