Rio de Janeiro, 09 de Setembro de 2025

Abrigo ilegal mantinha 36 idosos em situação precária

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Quinta, 17 de Julho de 2025 às 12:00, por: CdB

Durante a fiscalização, os policiais encontraram 36 idosos em condições insalubres, alguns com lesões e sinais de desnutrição.

Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro

Agentes da Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade, em ação conjunta com a Vigilância Sanitária e a Secretaria Municipal de Envelhecimento Saudável, da prefeitura do Rio, interditaram uma Instituição de Longa Permanência para Idosos  clandestina no bairro de Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Abrigo ilegal mantinha 36 idosos em situação precária | Lar Maria Lúcia funcionava sem autorização na Estrada dos Palmares
Lar Maria Lúcia funcionava sem autorização na Estrada dos Palmares

Durante a fiscalização, os policiais encontraram 36 idosos em condições insalubres, alguns com lesões e sinais de desnutrição, necessitando de encaminhamento para unidades hospitalares.

O local funcionava sem autorização e contava apenas com dois funcionários, sem qualificação comprovada para atendimento especializado.

O abrigo ilegal, conhecido como Lar Maria Lúcia, funcionava em uma área na Estrada dos Palmares e atendia idosos, com idades entre 60 e 90 anos.

Alguns estavam amarrados, impedidos de se locomover, em estado de fragilidade física e raquíticos, por falta de alimentação balanceada.

Seis idosos foram removidos de ambulância pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e levados para hospitais da prefeitura na zona oeste.

Uma das vítimas estava muito abaixo do peso, sem condições de se locomover e outra idosa estava com o fêmur quebrado.

Vigilância Sanitária

De acordo com a Vigilância Sanitária municipal, o abrigo não tinha alvará de funcionamento e operava em condições sanitárias insalubres.

Os familiares que internaram os idosos também responderão por abandono e exposição a risco. Muitos deles não apareciam para visitas aos parentes.

Apesar das condições precárias, os idosos pagavam mensalidades que variavam entre R$ 1,2 mil e R$ 2mil.

A responsável pelo local Keline Santos Lima, de 38 anos, foi identificada pela polícia e está sendo procurada.

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