De acordo com o Alerta Rio, as maiores temperaturas neste verão foram 41,1 graus, registrada no sábado; 40,3 graus no dia 15 de janeiro; e 39,6 graus no dia 31 de janeiro. Já as maiores sensações térmicas observadas nas estações do Alerta Rio neste verão ocorreram sábado, com 58 graus; no dia 15 de janeiro (54graus); e no dia 14 de janeiro (51,1 graus).

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o verão ainda estará sob influência do fenômeno La Niña, resfriamento das águas do Oceano Pacífico próximo da linha do Equador que persiste desde outubro de 2021 e está associado a menos chuvas no Sul do país.

No dia de estreia da estação, a temperatura não deve passar dos 24ºC. Segundo o Sistema Alerta Rio, é a atuação de uma Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) que está influenciando o tempo na cidade.

No Brasil, o período é caracterizado pelo aumento da temperatura em todas suas regiões, com dias mais longos do que as noites; e pelas mudanças rápidas das condições de tempo, favorecendo chuvas fortes, descargas elétricas e, dependendo da localidade, granizos.

A expectativa do órgão é que o volume ainda cresça, já que cerca de 54% das passagens internacionais para o Brasil são compradas com menos de dois meses de antecedência. “O verão no Brasil é, sem dúvida, o momento mais requisitado pelos turistas estrangeiros e, em 2022/23, eles voltarão em peso ao país”, destacou o órgão, em nota.

Durante os primeiros meses do ano, são comuns “fugas” no cotidiano para tentar aproveitar uma praia. Especialistas consideram que é possível aproveitar o verão e manter certo grau de vida social da forma segura, sem descuidar da prevenção à covid-19.

Dados da SBN mostram que cerca de 145 mil pacientes estão em terapia dialítica no Brasil, sendo 92,7% deles em hemodiálise. Para essa população, a doutora Lygia Vieira chama atenção para os quadros de falta de ar, aumento dos edemas e ganho de peso relacionados ao aumento da ingesta de líquidos.

Além dos reforços operacionais e de fiscalização, as rodovias estaduais contarão com o uso drones, que permitem às equipes de campo um melhor tempo de resposta e tomadas de decisões, além câmeras de fiscalização, que abastecem os centros operacionais 24 horas por dia, e 551 sensores de tráfego.

De acordo com o prognóstico climático divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as chuvas no verão serão acima da média na maior parte do país, com exceção do extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste do Nordeste.

De acordo com o Instituto do Sono, quatro anos atrás, outro estudo havia apontado a ligação entre a insuficiência de sono e as noites do verão norte-americano. Em 2016, pesquisadores holandeses revelaram que os distúrbios de sono cresceram 11% à medida que os termômetros subiram 1°C em áreas externas.

O serviço Copernicus de Mudanças Climáticas da UE disse que a temperatura média do ar atmosférico, entre junho e agosto, foi próxima de 1 grau Celsius acima da média do período entre 1991 e 2020, tornando-a a mais quente em sua base de dados.

O fenômeno, apelidado como domo ou cúpula de calor, foi responsável não apenas pela temperatura mais alta já registrada na história canadense, como está na origem de dezenas de incêndios florestais e inundações no oeste do país.