A agência disse ainda que 15 palestinos foram mortos no início do domingo em bombardeios aéreos israelenses na Faixa de Gaza central e sul. Os ataques indiscriminados a civis levou a uma mudança de tom na diplomacia norte-americana em relação ao governo de Benjamin Netanyahu.

O presidente questionou, mais uma vez, o papel do Conselho de Segurança da ONU na resolução do conflito, que já deixou mais de 11,3 mil mortos, sendo cerca de 5 mil crianças.

O jogo estava originalmente programado para ser disputado em Beirute, antes de a Palestina receber a Austrália na semana seguinte, mas a resposta de Israel ao ataque do Hamas em 7 de outubro forçou as autoridades a encontrar novos locais.

O Itamaraty vem negociado com os dois países a repatriação das famílias há semanas, sem sucesso, e lembra que correm risco de morrer sob o bombardeio pesado que o Estado judeu vem promovendo contra a Faixa de Gaza.

No caminho de volta ao hospital, um míssil atingiu uma ambulância do Ministério, danificando o veículo e atingindo as pessoas que estavam na parte interna.

O Pontífice também teria expressado tristeza pelas vítimas civis na guerra entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas desencadeada pelo ataque surpresa dos militantes em 7 de outubro. O líder palestino agradeceu Francisco por seus esforços para consolidar a paz na região.

Ao todo, o voo repatriou 30 brasileiros, além de uma jordaniana e um palestino, ambos casados com brasileiros. Em uma escala, por volta de 5h35 da manhã, no Recife (PE), desembarcaram seis deles. Entre os viajantes estão seis idosos, 11 crianças e dois cadeirantes.

O ato é um dos vários que ocorreram neste final de semana em solidariedade à Palestina e exigindo o fim dos ataques de Israel contra a Faixa de Gaza. Protestos levaram centenas de milhares às ruas em ao menos 16 países.

O posicionamento do líder brasileiro tem sido bem recebido entre os palestinos. Em entrevista ao editor Breno Altman, do site Opera Mundi, um dos principais líderes do Hamas, representando o grupo no Líbano, onde está sediado seu principal aliado internacional, o Hezbollah, elogiou a posição do Brasil diante do conflito que já dura mais de cinco décadas.

Lula também relatou suas conversas com líderes de diversos países – incluindo Israel, Autoridade Palestina, Egito, Irã, Turquia, França, Rússia e Emirados Árabes – com o objetivo de mediar uma solução para o conflito. Segundo ele, ainda estão previstas conversar com líderes da China, da África do Sul e do Catar.

Por Rafael Domingos Oliveira - Quando estamos diante de um genocídio, há certos princípios que deveriam ser inegociáveis e até mesmo indiscutíveis. O genocídio é um tipo de fenômeno histórico que parece sempre escapar ao seu próprio tempo, pois geralmente é lamentado a posteriori.

Em seu Angelus dominical, o líder da Igreja Católica dedicou mais uma mensagem ao conflito no Oriente Médio e renovou o apelo "para que se abram espaços" para o diálogo.

Guterres agradeceu ao Egito a autorização para a entrada dos 20 primeiros caminhões com ajuda humanitária para atender à população de Gaza.

Vieira representa, na cúpula em curso, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após o Brasil ser convidado pelo Egito para participar do encontro ao lado de outros países membros do Conselho de Segurança da Organização das Unidas (ONU), do qual o Brasil detém a Presidência rotativa até o próximo dia 31 de outubro.

O ministro representou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva – que se recupera de cirurgia – na abertura do congresso, que vai até domingo. Ele destacou o esforço de retomada após o que chamou de governos “golpista” (Michel Temer) e “das trevas” (Jair Bolsonaro).

O jornalista ainda estabeleceu uma comparação entre as ameaças que recebeu e os grupos bolsonaristas que discutiam um golpe de Estado após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) para o presidente Lula (PT) nas urnas no ano passado.

Os crimes do governo de extrema-direita fascista de Israel, com o objetivo de manter a ocupação, estão levando a uma guerra regional. Essa escalada deve ser interrompida.

Ainda segundo o ministro, “a atual dinâmica entre Israel e Palestina é insustentável e uma solução é necessária para essa situação, com Israel e Palestina convivendo em paz e segurança, com fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas”.

Por Sayid Marcos Tenório - O massacre em Jenin revela a violência contínua de Israel na Palestina ocupada, desafiando a narrativa distorcida e fortalecendo a resistência palestina.

A China foi um dos primeiros países a reconhecer a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e o Estado da Palestina. Este ano, os países comemoram o 35º aniversário do estabelecimento das relações.