No primeiro dos oitos cenários eleitorais testados na pesquisa, o presidente supera Jair Bolsonaro (PL) com 44% das intenções de voto, contra 40% do ex-mandatário.

O eufemismo, que deixa uma área cinzenta o suficiente para aplicar, ou não, medidas de retaliação aos EUA, mostra que o país “pisa em ovos”, segundo um analista econômico ouvido pela reportagem do Correio do Brasil, nesta quinta-feira.

A insatisfação dos eleitores aparece em meio ao aumento da desaprovação do governo, que chegou a 56%, contra 41% de aprovação.

O cenário é de estabilidade em comparação com o levantamento anterior, com a aprovação oscilando 0,8 ponto percentual para baixo e a reprovação oscilando 0,6 ponto para cima.

Interlocutores do Planalto ouvidos pela coluna da jornalista Basília Rodrigues, do canal norte-americano de TV CNN Brasil, disseram que a decisão partiu do próprio presidente.

O placar de 3 a 0 estabelece a maioria. O presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, declarou-se impedido de participar da análise do caso. O único voto pendente ainda era o do ministro Luiz Fux.

A MP, publicada no Diário Oficial da União (D.O.U) da sexta-feira, define que o pagamento dos novos valores está condicionado à vigência da Lei Orçamentária Anual de 2025, que aguarda sanção da Presidência da República.

O presidente brasileiro diz que pretende negociar e chegar a acordos antes de impor reprocidade ou acionar a OMC.

A celebração do mandatário brasileiro ocorre após uma reunião com o primeiro-ministro vietnamita, Phạm Minh Chính, e integra uma agenda bilateral estratégica que visa estreitar os laços comerciais e diplomáticos entre os dois países.

Lula foi questionado sobre as tarifas norte-americanas por jornalistas japoneses no momento em que o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou a imposição de uma taxa de 25% para todos os automóveis fabricados fora dos Estados Unidos, incluindo o Japão.

A visita da comitiva formada pelo presidente, ministros, parlamentares, empresários e sindicalistas, iniciada na segunda-feira, abriu portas nas relações entre os dois países em áreas como transição energética, agricultura e pecuária, educação, saúde comunicações, ciência e tecnologia e aviação.

Avançaram também as tratativas para o uso de um combustível à base de etanol para aeronaves, o que poderá beneficiar o agronegócio brasileiro e, em especial, a indústria sucro-energética nacional.

De acordo com Tebet, a alta de preços se deve a fatores como mudanças climáticas e quebras de safra, inclusive em outros países produtores.

Segundo Lula, como detentor da maior floresta tropical e reserva de água doce do mundo, o Brasil também está comprometido com um modelo de sustentabilidade baseado na inclusão social.

A confirmação da viagem ocorre no momento em que o governo brasileiro assume um papel cada vez mais ativo no cenário geopolítico internacional. Lula tem defendido reiteradamente uma saída diplomática para o conflito.

No Brasil está a maior população nipodescendente fora do Japão, estimada em mais de 2 milhões de pessoas, e o país oriental abriga a quinta maior comunidade brasileira no exterior, com cerca de 211 mil habitantes.

“A visita de Lula marca o 130º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre Japão e Brasil. Autoridades do governo querem fortalecer os laços com o Brasil, um membro-chave do cada vez mais influente grupo do Sul Global”, noticiou o diário Asahi Shimbun.

A elevação das relações diplomáticas com o Vietnã ao novo patamar “aprofunda o diálogo político; reforça a cooperação econômica; intensifica o fluxo de comércio e os investimentos; fortalece a coordenação em temas da agenda multilateral e impulsiona novas iniciativas de cooperação”, segundo nota do Itamaraty.

Lula pontuou que o fortalecimento do BRICS e a cooperação entre os países membros se tornam cada vez mais fundamentais, diante de medidas protecionistas como a taxação do aço e alumínio por parte dos EUA.

Ao lado de diplomatas, militares e policiais federais, Janja embarcou para o país oriental com a máxima discrição. A mulher do presidente Lula não fez qualquer anúncio acerca da visita antecipada, como costuma fazer quando cumpre algum compromisso oficial.