A reunião com Cyril Ramaphosa, da África do Sul, foi o primeiro compromisso do dia, às 9h30, no horário de Brasília. Já o encontro com Gustavo Petro, da Colômbia, aconteceu às 12h. Na agenda, entre outros temas, as eleições na Venezuela esteve em discussão.

Por Rui Martins - Lula, se quiser ser reeleito, precisará reformular sua política de contato com o povo e reavaliar o uso das redes sociais e da Empresa Brasileira de Comunicação, que gere a TV Brasil.

Segundo o líder brasileiro, “nem mesmo com a tragédia da covid-19, fomos capazes de nos unir em torno de um Tratado sobre Pandemias na Organização Mundial da Saúde”.

O momento em que ocorre a conversa com Von der Leyen é imediatamente anterior à entrada em vigor da Lei Antidesmatamento da União Europeia (EUDR), prevista para 1º de janeiro de 2025 e que pode gerar um prejuízo de US$ 15 bilhões às exportações de produtos como soja, café, cacau e itens florestais brasileiros.

De acordo com o chefe de Estado brasileiro, é necessário um "balanço ético global para pensar a ação climática sob o prisma da justiça, da equidade e da solidariedade”.

Em um sinal inequívoco, no entanto, de que as relações entre os dois países está hoje mais perto da formalidade, Amorim foi direto ao afirmar que, no momento, não há a menor chance de o presidente Lula estar presente à cerimônia de posse de Maduro.

Em um sinal de que se trata de um momento de definições de rumos do governo, o encontro ocorreu no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, em um momento que se torna mais importante o fortalecimento de laços com os BRICS.

A inclusão desse tema reflete a posição de Lula quanto à necessidade de regular o ambiente digital, garantindo que a liberdade de expressão não seja usada como desculpa para desestabilizar democracias e pregar o ódio e a violência.

Por Urariano Mota - Perdido eu estava até há pouco em uma selva escura. Quero dizer, eu estava até agora sem saber sobre o (…).

O levantamento, entre 5 e 9 de setembro, ouviu 2 mil eleitores, e constata que a avaliação positiva de Lula é mais alta entre quem votou nele nas eleições de 2022 (67%), pessoas com renda familiar de até um salário mínimo (50%), menos escolarizados (48%) e residentes na região Nordeste (47%).

A questão climática tem preocupado o núcleo político do Palácio do Planalto, uma vez que a quebra nas safras e o risco de geração insuficiente de energia têm se tornado, cada vez mais, uma pauta constante.

No carro de som, Bolsonaro cobrou do Senado uma atitude mais enérgica em relação ao ministro do STF, apelando por um “freio” às ações de Moraes, a quem chamou de “ditador”. Em sua fala, alegou ainda que o ministro estaria “fazendo mais mal ao Brasil” do que o atual presidente.

Caiado, um dos principais líderes da ultradireita neofascista, no país, é um dos cotados para substituir Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais de 2026, uma vez que o ex-mandatário encontra-se inelegível por oito anos. Na opinião do presidente, Caiado é “civilizado”.

Lula enfatizou que o estímulo aos professores é essencial para revitalizar o interesse pela profissão e garantir uma educação de qualidade no país.

A questão, com certeza, está longe ainda de um desfecho, uma vez que a pauta volta ao STF, sobre a suspensão do X no Brasil, após decisão monocrática do ministro Alexandre de Moraes, posteriormente referendada pela Primeira Turma do Supremo.

Haddad observou que a peça orçamentária entregue para o Congresso no fim do mês passado, como manda a Constituição, baseia-se em números de julho, como foi o caso da estimativa das receitas. O governo fechou o Orçamento para 2025 com a previsão de um PIB estimado em 2,5% para este ano

Diante dos fatos, o líder brasileiro argumenta que não está “questionando a Suprema Corte” venezuelana.

No Planalto, entretanto, ministros apontam dificuldades para o deputado, visto que as disputas na Bahia, reduto do ministro da Casa Civil, Rui Costa, e do líder do governo no Senado, Jaques Wagner.

Ainda nos primeiro dias de seu terceiro mandato, conquistado em eleições sob forte pressão das forças neofascistas, o líder brasileiro busca pacificar as relações com os militares, com forte influência da ultradireita identificada com o ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL).

Ainda assim, o candidato de Lira já mandou alguns emissários ao Palácio do Planalto, na tentativa de saber se haveria alguma objeção de Lula ao seu nome. Mas não conseguiu apurar, com certeza, a informação.