A questão, com certeza, está longe ainda de um desfecho, uma vez que a pauta volta ao STF, sobre a suspensão do X no Brasil, após decisão monocrática do ministro Alexandre de Moraes, posteriormente referendada pela Primeira Turma do Supremo.

Haddad observou que a peça orçamentária entregue para o Congresso no fim do mês passado, como manda a Constituição, baseia-se em números de julho, como foi o caso da estimativa das receitas. O governo fechou o Orçamento para 2025 com a previsão de um PIB estimado em 2,5% para este ano

Diante dos fatos, o líder brasileiro argumenta que não está “questionando a Suprema Corte” venezuelana.

No Planalto, entretanto, ministros apontam dificuldades para o deputado, visto que as disputas na Bahia, reduto do ministro da Casa Civil, Rui Costa, e do líder do governo no Senado, Jaques Wagner.

Ainda nos primeiro dias de seu terceiro mandato, conquistado em eleições sob forte pressão das forças neofascistas, o líder brasileiro busca pacificar as relações com os militares, com forte influência da ultradireita identificada com o ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL).

Ainda assim, o candidato de Lira já mandou alguns emissários ao Palácio do Planalto, na tentativa de saber se haveria alguma objeção de Lula ao seu nome. Mas não conseguiu apurar, com certeza, a informação.

Na véspera, ainda segundo apurou o CdB junto a fontes no Ministério das Relações Exteriores, ficou claro que as forças de ultradireita têm um plano definido para desestabilizar o governo chavista, o que reforça a posição equidistante assumida no discurso do presidente Lula.

Relator do processo na Corte Suprema, o ministro Flávio Dino, que suspendeu bilhões de reais em transferências parlamentares, havia previamente permitido duas exceções ao bloqueio: as obras em andamento e situações de calamidade pública.

Oficialmente, o encontro realizado no Palácio do Planalto teve por objetivo alinhar expectativas e oferecer aos partidos uma oportunidade para que apresentem seus pontos de vista diante o posicionamento político do presidente Lula.

Por Urariano Mota - Um relato visceral de resistência, indignação e confronto com o fascismo cotidiano, onde a luta pela democracia se torna um dever constante e inadiável.

Frente as crescentes tensões entre os poderes Legislativo e Judiciário, o presidente da Câmara, Arthur Lira, tomou a iniciativa de avançar com propostas que buscam restringir os poderes dos ministros do STF, em decisões individuais, e fortalecer o poder legislativo para suspender decisões da Corte.

O presidente destacou que é a primeira vez que o governo federal faz um concurso simultâneo em todo o Brasil. 

Lula disse que ouvia os programas de rádio de Silvio e também passava horas em frente à televisão para assistir aos programas do apresentador. 

Galípolo foi indicado pelo presidente Lula à direção de Política Monetária, no ano passado. Antes disso, era o número dois do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Desde que o nome foi colocado, fontes do governo dizem que é o mais provável a assumir a presidência da autarquia.

O presidente atribuiu ao governo anterior o ganho de poder do Legislativo sobre o Orçamento e defendeu priorizar as emendas coletivas. As chamadas ‘emendas PIX’ são alvo de questionamento no STF.

O presidente também reforçou a necessidade de o CNE apresentar os dados das eleições, e disse trabalha com a Colômbia para encontrar uma solução para a crise.

Lula cita, no texto, que “em 15 de agosto, celebramos o cinquentenário das relações diplomáticas entre a República Federativa do Brasil e a República Popular da China. Durante esses 50 anos, construímos uma parceria estratégica que fortaleceu os laços comerciais, culturais, científicos e tecnológicos entre nossos povos”.

O contato ocorre após o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador anunciar que o país não permanecerá mais ao lado do Brasil e da Colômbia como mediador do conflito entre Nicolas Maduro e a oposição venezuelana. Na capital colombiana, Vieira encontrará o chanceler Luis Gilberto Murillo, justamente para discutir o impasse.

Lula também reconheceu que há divergência dentro do seu governo sobre gastos, mas que costuma provocar seus ministros indagando qual o custo de não fazer os investimentos necessários para o futuro.

Conforme apurou a reportagem do Correio do Brasil junto a fontes no Palácio do Planalto, nesta terça-feira, Lula prefere se manter equidistante da disputa, em curso, por considerar “inadequada a intervenção do Executivo” em uma questão que não lhe diz respeito.