"Como resultado dos avanços das unidades russas na área de Donetsk, foi tomado sob controle o vilarejo de Yakovlevka, na República Popular de Donetsk. Atualmente ela está sendo liberada dos restos das tropas ucranianas", detalhou o ministério, em nota neste domingo.

Putin afirmou em um discurso televisionado que a Rússia desenvolverá suas relações econômicas com parceiros na Ásia, África e América Latina para frustrar os esforços ocidentais de isolá-la economicamente.

Alexei Kulemzin, prefeito da cidade de Donetsk apoiado pela Rússia, disse que 40 foguetes foram disparados de lançadores de foguetes múltiplos BM-21 Grad contra civis no centro da cidade nas primeiras horas.

Ataques russos a infraestruturas críticas também dificultam o acesso a água e aquecimento. Sem luz, crianças não podem assistir a aulas online, prejudicando, também, a educação.

Após quase 10 meses de conflito, chanceler federal alemão avalia estratégia de Putin como um fracasso. Scholz promete mais apoio à Ucrânia, mas recebe críticas da oposição por não enviar novos sistemas de armas.

A expectativa é de que o governo de Giorgia Meloni apresente em breve um decreto para prorrogar a autorização para o envio de armas à Ucrânia, que vence em 31 de dezembro.

Desde a invasão à Ucrânia, o governo norte-americano, Reino Unido e União Europeia acusam a Rússia de ciberataques e avisam de riscos da ditadura de Putin retaliar as sanções com grupos hackers.

Bombardeios com drones a infraestruturas críticas deixaram a cidade e a região às escuras. Somente locais como hospitais e maternidades contam atualmente com eletricidade. Moradores foram aconselhados a deixar a cidade.

Putin também comentou o novo teto no preço do valor do gás russo imposto pela União Europeia e disse que um decreto em resposta a medida será publicado "nos próximos dias". Além disso, voltou a ameaçar com o corte de fornecimento de petróleo e gás para todos os países que adotarem a regra.

Putin repetiu nesta sexta-feira sua acusação de que o Ocidente está "explorando" a Ucrânia e usando seu povo como "bucha de canhão" em um conflito com a Rússia, e que o desejo do Ocidente de manter seu domínio global está aumentando os riscos de conflito.

O presidente russo falou em uma sessão anual televisionada de seu Conselho de Direitos Humanos, em que reclamou que as organizações ocidentais de direitos humanos veem a Rússia como "um país de segunda classe que não tem o direito de existir".

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou em entrevista na segunda-feira que o conflito na Ucrânia terminará "quase certamente com diplomacia" e negociações, e que "uma paz justa e duradoura" é necessária.

Depois que um alerta de ataque aéreo de uma hora terminou, Zelensky afirmou aos ucranianos que as defesas aéreas "derrubaram a maioria dos mísseis". Autoridades de Kiev disseram que nove em cada 10 mísseis disparados contra a capital foram abatidos.

Kiev colocou todo o país em alerta nesta segunda por conta da série de mísseis que estão sendo lançados contra a infraestrutura nacional de energia. No entanto, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a defesa aérea conseguiu abater a "maior parte" dos projéteis.

Presidente norte-americano sinaliza abertura para negociação, ressaltando importância da retirada de tropas russas da Ucrânia. Kremlin diz que não aceitará diálogo sem reconhecimento da anexação de territórios ucranianos.

O líder europeu ainda comentou que o tema dos recentes protestos contra as duras medidas restritivas anti-covid foi abordado e que reforçou a Xi que "para a UE, o direito de se manifestar é um direito fundamental garantido por instrumentos internacionais" e que os "direitos humanos são universais".

A declaração deu apenas detalhes limitados e não fez nenhuma menção de quaisquer forças ucranianas terem cruzado o Dnipro. As autoridades ucranianas também enfatizaram que a Rússia intensificou os bombardeios do outro lado do rio.

O protesto se deu por conta de uma entrevista dada por Jorge Bergoglio à revista jesuíta "America", na qual ele foi questionado por que não costuma condenar a Rússia explicitamente ao falar sobre a invasão à Ucrânia.

Kiev e o Ocidente dizem que a Rússia é culpada por qualquer nova escalada após o que eles dizem ser invasão não provocada de Moscou à Ucrânia em 24 de fevereiro, ocupação contínua do território ucraniano e ameaças nucleares veladas. 

A nação que mais recebeu pedidos é a Polônia, país que tem a maior fronteira terrestre com a Ucrânia, com mais de 1,5 milhão de solicitações. Na sequência, aparecem a Alemanha, com pouco mais de 1 milhão, e a República Tcheca (462,4 mil).