A diretora também comentou sobre as inúmeras mortes que voltaram a ocorrer no território palestino com o retorno dos ataques israelenses.

Além do líder do Hamas, o Ministério da Saúde de Gaza também confirmou a morte de quatros pessoas, incluíndo pacientes e profissionais de saúde, durante o bombardeio que "causou o pânico.

Segundo um porta-voz das Forças de Defesa Israelenses (IDF), o objetivo é "expandir a área de segurança" e criar uma zona de amortecimento.

Segundo o governo israelense, o ataque foi ordenado pelo premiê Benjamin Netanyahu e pelo ministro da Defesa Israel Katz devido às "repetidas recusas do Hamas em libertar os reféns”.

Israel bloqueou a entrada de ajuda humanitária em Gaza após o fim da primeira fase do cessar-fogo, iniciado no dia 19 de janeiro e finalizado no dia 1º de março.

As Forças Armadas israelenses disseram em um comunicado que atingiram "terroristas" que operavam perto de suas forças e tentavam colocar uma bomba.

Segundo as Forças de Defesa Israelenses (IDF), o ataque atingiu Beit Lahia e mirou "dois terroristas que utilizam um drone que representava um risco para as tropas na zona".

O relatório acusou as forças de segurança de Israel de usar o desnudamento público forçado e a agressão sexual como parte de seus procedimentos operacionais.

Nos últimos dias, o governo de Benjamin Netanyahu já havia bloqueado o ingresso de ajuda humanitária no enclave.

Na gravação, o soldado pede ao governo de Benjamin Netanyahu e ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que garantam sua libertação.

O ultimato de Trump veio depois de seu governo confirmar contatos diretos sem precedentes com o Hamas, um movimento islamista palestino designado como organização terrorista pelos Estados Unidos.

A primeira fase do cessar-fogo, que entrou em vigor em 19 de janeiro com o apoio dos Estados Unidos e a ajuda de mediadores egípcios e catarianos, terminará neste sábado e ainda não está claro o que acontecerá a seguir.

Número de médicos e enfermeiros palestinos presos sem acusação formal pode ultrapassar 300. Segundo ONG de direitos humanos, Israel os submeteria a torturas, abuso sexual e outras violações do direito internacional.

A acusação tem como base uma suposta confusão feita pelo grupo com os corpos de reféns entregues a Israel na quinta-feira; o corpo de Shiri Bibas, segundo Israel, foi trocado por o de uma mulher não identificada.

O Hamas entregou os corpos de quatro reféns à Cruz Vermelha na quinta-feira. Os caixões foram colocados em um palco, com militantes armados do Hamas em uniformes pretos e camuflados cercando a área.

Até o momento, o Hamas já soltou 19 dos 33 reféns israelenses previstos na primeira etapa da trégua (além de cinco tailandeses) e anunciou que libertará mais seis no próximo sábado.

As negociações para a segunda fase do acordo deveriam ter começado em 4 de fevereiro, mas o Qatar, que, juntamente com o Egito e os Estados Unidos, está mediando entre os lados.

Israel vem insistindo há meses que não aceitará que o Hamas continue governando Gaza, nem aceitará a ANP, que era a escolha preferida do ex-presidente dos EUA, Joe Biden, para assumir o comando do enclave.

De acordo com Rubio, o presidente dos Estados Unidos declarou que todos os reféns israelenses devem ser libertados pelo grupo fundamentalista islâmico.

O Hamas liberou neste sábado o americano-israelense Sagui Dekel-Chen, o russo-americano Alexandre Sasha Troufanov e Yair Horn. Em troca, Israel precisará soltar 369 prisioneiros palestinos.