As mortes ocorreram no momento em que as Forças de Defesa de Israel (IDF) atacavam partes de Khan Younis, a principal cidade no sul do enclave que abriga centenas de milhares de palestinos que fugiram de áreas ao norte.

As forças israelenses acusam Abu Fanounah de ter sido chefe adjunto das operações de guerra psicológica da Jihad Islâmica e de ter "desempenhado vários cargos nas fileiras do grupo terrorista".

As pessoas dentro do Hospital Nasser, em Khan Younis, forçado a abrigar moradores de Gaza deslocados, bem como pacientes, relataram ter ouvido tiros de tanques que avançavam para o oeste da cidade, enquanto os moradores também relataram ferozes tiroteios ao sul.

Pelo quarto dia consecutivo, os serviços de comunicações e Internet permanecem cortados, em parte devido à falta de combustível e à destruição de mais de 80% da infraestrutura da Faixa.

Os cerca de 24 mil mortos do lado palestino, somados às mais de 1,5 mil vítimas dos ataques do Hamas aos assentamentos judeus, o número de vítimas fatais até agora chega a 25 mil pessoas; além de milhares de feridos.

Ele acrescentou que, depois da ofensiva, os soldados invadiram o local e confiscaram "dezenas de armas, computadores, celulares e outros materiais de inteligência”. Em um novo balanço de mortos, o Ministério da Saúde do Hamas informou que a guerra, que completa 100 dias neste domingo, provocou o falecimento de 23.843 pessoas.

Mais de 100 reféns permanecem em Gaza após o ataque de 7 de outubro por militantes do Hamas, que mataram 1,2 mil pessoas e fizeram 240 reféns, de acordo com contagem de Israel. Desde então, Israel tem devastado o enclave palestino em uma campanha para eliminar o Hamas.

O total de palestinos mortos confirmados desde o início da ofensiva israelense, em 7 de outubro, aumentou para 23.357, enquanto os feridos somam 59.410, detalhou o porta-voz da Saúde, Asrhaf al Qudra.

O Egito compartilha uma fronteira de 13 km com Gaza, que é a única fronteira do enclave costeiro palestino não controlada diretamente por Israel. Juntamente com o Qatar, o Egito também desempenhou um papel de liderança nas negociações.

As Forças de Defesa de Israel (IDF, em inglês) não responderam imediatamente a um pedido de comentários sobre o ataque ou à alegação da rede de televisão de que os dois jornalistas tinham sido deliberadamente alvejados.

Os militares também apreenderam dezenas de milhares de armas naquela área e milhões de documentos, disse o contra-almirante Daniel Hagari em um briefing online. 

Em 90 dias de guerra, o número de mortos na Faixa de Gaza já superou os 22,3 mil, entre os quais 9,6 mil crianças e pelo menos 6,7 mil mulheres. O número de desaparecidos ronda os 7 mil.

O porta-voz militar israelense Daniel Hagari afirmou nesta segunda-feira que o Exército prevê combates ao longo de todo este ano.

Israel está encerrando o ano com novos ataques no centro e no sul de Gaza, desencadeando um novo êxodo de pessoas já expulsas de outras áreas, no que o ministro da Defesa, Yoav Gallant, chamou de um estágio essencial da missão de destruir o Hamas.

Os bombardeios contínuos e a expansão das operações acontecem no momento em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que a população de Gaza está em “grave perigo”. O presidente da França, Emmanuel Macron, fez um apelo para que Israel aceite um cessar-fogo de longo prazo.

Os ataques de Israel começaram após a série de atentados terroristas do Hamas, em 7 de outubro. Desde então, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 20,6 mil pessoas morreram, e 54,5 mil foram feridas.

Refletindo a determinação israelense de destruir o Hamas, apesar dos crescentes apelos globais por um cessar-fogo, o chefe do Estado-Maior de Israel, Herzi Halevi, disse que a guerra de 11 semanas durará "muitos meses" e que não há "soluções mágicas" ou "atalhos".

Representante de parentes de vítimas do Hamas declarou que plataforma chinesa considerou o material “muito político”. A campanha, financiada pelas famílias das vítimas, consiste em vídeos dos sequestrados realizando atividades com seus familiares antes do cativeiro e foi aceita por outras plataformas on-line.

O presidente exaltou o trabalho da equipe multidisciplinar da Operação Voltando em Paz e afirmou que o governo não deixará os repatriados sem assistência. “Eu quero que vocês tenham um almoço muito tranquilo e saibam que vamos continuar cuidando de vocês da melhor forma possível”. 

Como de hábito na bênção natalina, o papa também abordou uma série de crises mundo afora, com um pensamento para "a população da martirizada Síria, aquela do Iêmen, que ainda sofre", e para o "caro povo libanês reencontrar em breve a estabilidade política e social".