Em nota, a defesa do mandatário informou que a operação "estava programada" e que a medida "tem amplo apoio e a colaboração do presidente". "O Departamento de Justiça está conduzindo uma ação programada na residência de Rehoboth", acrescenta.

Sites vendiam ataques DDoS como "serviço", faziam propaganda em páginas de crime cibernético e só aceitavam pagamentos em criptomoedas. Ao se cadastrar, os usuários concordavam com os termos de uso.

Os dados do computador revelam as escapadas de Hunter com prostitutas, drogas, estreita cooperação com empresas chinesas, e-mails que revelam o vínculo de Hunter com fornecedores da Defesa norte-americana, bem como seu envolvimento nas pesquisas de disseminação de doenças com um laboratório em Kiev, na Ucrânia.

Em uma moção protocolada em uma corte do Estado, o magnata pede a nomeação de um revisor independente para analisar os documentos sequestrados pelos agentes federais em sua propriedade e ainda diz que o FBI foi motivado por questões "políticas".

O FBI ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas isso pode mudar nas próximas horas: o ex-presidente disse que não se opõe à divulgação do mandado que possibilitou a busca em Mar-a-Lago, o que abre caminho para a polícia federal explicitar os motivos da ação.

Ex-presidente dos EUA diz que agentes "invadiram" seu resort em Mar-a-Lago e "arrombaram" cofre. Operação estaria ligada a documentos confidenciais que Trump levou da Casa Branca. FBI não se pronuncia.

As autoridades observaram que os hackers usam plataformas de comunicação para "incentivar os indivíduos a baixar aplicativos de criptomoedas trojanizadas e, assim, permitir transações blockchain fraudulentas".

A defesa de Lula suspeita que uma eventual parceria entre os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba com o serviço de inteligência norte-americano tenha ocorrido informalmente, fora dos canais oficiais. De acordo com a legislação atual, qualquer cooperação internacional desse tipo deve passar pelo crivo do governo brasileiro.

A criação da unidade foi feita depois da maior apreensão de recursos financeiros já realizada pelo Departamento de Justiça. O departamento acusou no início do mês um casal de Nova York de supostamente lavar bitcoins avaliados atualmente em mais de US$ 4,5 bilhões que foram roubados em 2016 da corretora Bitfinex.

Um relatório do FBI divulgado revelou o alcance dos dados pessoais que a agência norte-americana é capaz de coletar de mensageiros populares como o iMessage da Apple e o WhatsApp, usando uma ordem judicial ou intimação.

Mais de 800 pessoas suspeitas de atividades criminosas foram detidas em todo o mundo depois de terem sido induzidas a usar um app de comunicação disponibilizado pelo FBI, anunciaram polícias de vários países nesta terça-feira.