A Coreia do Sul afirmou que o lançamento de balões com lixo pela Coreia do Norte causou danos reais e ameaças aos cidadãos sul-coreanos. O ato foi interpretado como uma violação da confiança mútua essencial para a manutenção do acordo entre os países.

A unidade militar de explosivos e a equipe de resposta a guerras químicas e biológicas foram destacadas para inspecionar e coletar os objetos, e um alerta foi emitido avisando os residentes para se manterem afastados e relatarem qualquer avistamento às autoridades.

A Coreia do Norte afirmou que sua última tentativa de lançar um satélite de reconhecimento militar falhou durante o voo na segunda-feira, durante o primeiro estágio do foguete, que contava com um novo "motor de oxigênio líquido e petróleo".

O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul condenou o lançamento como uma provocação. Disse que os projéteis foram disparados da cidade de Wonsan, na costa leste, e voaram cerca de 300 km antes de aterrissar no mar.

As Forças Armadas da Coreia do Sul disseram que vários mísseis de curto alcance voaram cerca de 300 km depois de serem disparados entre 7h44 e 8h22 de Pyongyang, a capital norte-coreana, aterrissando na costa leste.

EUA, Coreia do Sul e Japão têm realizado exercícios militares sob justificativa de que precisam se defender de ameaças nucleares. Moscou e Pyongyang têm estreitado os laços para romper o isolamento diplomático de ambos.

O turismo não é afetado pelas resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que restringem os negócios com a Coreia do Norte devido a seus programas de armas nucleares e mísseis balísticos.

Os disparos ocorrem em meio a um aumento de tensão na península da Coreia ocorrido nos últimos dias, a maior desde que a Coreia do Norte bombardeou Yeonpyeong, em 2010. No comunicado divulgado neste sábado, o exército sul-coreano atribui o aumento das tensões ao vizinho do norte.

A Coreia do Sul anunciou a evacuação das ilhas Yeonpyeong no mar Amarelo devido a uma possível "provocação" da Coreia do Norte, informa nesta sexta-feira a agência sul-coreana Yonhap.

A Coreia do Sul e o Japão disseram que, com base nos dados de voo de segunda-feira, o Norte havia disparado um ICBM com alcance para atingir qualquer lugar dos Estados Unidos. O lançamento foi condenado pela Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos.

Com taxa de natalidade em queda na última década, país tem problemas para manter economia funcionando. Coreia do Sul também enfrenta desafio semelhante.

Em um comunicado, o Departamento do Tesouro dos EUA disse que também aplicou sanções ao grupo de espionagem cibernética Kimsuky, acusando-o de reunir informações de inteligência para apoiar as ambições estratégicas e nucleares da Coreia do Norte.

Escalada na retórica de Pyongyang vem após Seul responder a lançamento de satélite espião com a suspensão parcial de acordo militar firmado em 2018 para conter tensões na fronteira.

O tratado diz respeito ao pacto destinado a evitar atos hostis entre os dois Exércitos nas zonas de amortecimento na fronteira, além de remover minas terrestres e postos de guarda dentro da zona desmilitarizada no paralelo 38.

De acordo com a mídia, o teste teve como objetivo avaliar as características técnicas dos motores de combustível sólido de alto rendimento, que serão utilizadas nos projéteis balísticos de alcance intermediário.

Os EUA, a Coreia do Sul e o Japão concordaram em lançar um grupo consultivo de alto nível para combater as atividades cibernéticas da Coreia do Norte, informou nesta segunda-feira o gabinete presidencial sul-coreano.

As duas tentativas da Coreia do Norte de lançar seu primeiro satélite de reconhecimento neste ano fracassaram porque os estágios dos propulsores apresentaram problemas de funcionamento.

Travis King atravessou a fronteira entre as Coreias ilegalmente em julho, e posteriormente foi deportado por Pyongyang. A acusação de deserção é grave e pode resultar em uma pena de até três anos de prisão. King ainda é acusado de agredir um sargento em 2022

A Casa Branca mostrou uma série de imagens de satélite que, segundo ela, indicam que a carga de um depósito de munição na Coreia do Norte (RPDC) foi carregada em um navio de bandeira russa.

Travis King, que cruzou fronteira entre as duas Coreias em julho, já está sob custódia dos EUA na China. Aparentemente, o Norte concluiu que simplesmente não valia a pena manter King, possivelmente por causa dos custos de acomodação e de guardas e tradutores.