Um mulher de 20 anos e seu companheiro de 25 anos tiveram seus corpos resgatados em uma cidade do litoral do Estado.

Na manhã desta quinta-feira, a prefeitura do Recife emitiu um “alerta máximo” para os riscos causados pelas chuvas. Segundo João Campos, “esse alerta é não apenas com base na precipitação futura, mas principalmente em virtude do acumulado de chuva.

Em razão das chuvas intensas, diversas vias foram interditadas. A prefeitura do Recife divulgou nota recomendando que as pessoas evitem sair de casa.

Hoje, cerca de um terço dos municípios paulistas conta com planos de drenagem, realidade que impede investimentos mais qualificados e atuação pensando nas bacias hidrográficas como um todo.

As recomendações da Defesa Civil para os próximos dias são evitar transitar por locais alagados e ter atenção a movimentações de solo, rachaduras ou inclinação de árvores e postes.

Além da capital, vários municípios paulistas foram afetados pelas fortes chuvas que atingiram a região neste fim de semana.

Foi o quarto ano mais letal devido às chuvas no país em mais de três décadas. Mudanças climáticas e falta de prevenção estão entre as principais causas dos desastres.

De acordo com a autarquia, a chuva de sábado contribuiu para o colapso da residência, que já era precária. As vítimas foram encaminhadas para a casa de familiares e receberam atendimento da assistência social da prefeitura.

Pela primeira vez o alerta de tempo severo foi disparado pela defesa civil da capital paulista para os celulares da população, avisando da situação perigosa.

Entre a 0h de quinta e às 10h30 de desta sexta-feira, só o Corpo de Bombeiros atendeu a 366 ocorrências em 27 municípios, auxiliando a 2.007 pessoas, a maioria delas estava isolada em locais alagados.

Somente no domingo, 10 óbitos foram confirmados em Ipatinga. O número pode aumentar, dado que uma vítima ainda está desaparecida entre os escombros de uma casa que veio abaixo após um deslizamento de terra. 

A remoção das pessoas de áreas de risco começou na quarta e seguiu durante a madrugada desta quinta-feira. Equipes da Polícia Ambiental auxiliaram na remoção das famílias.

Segundo a Defesa Civil do Estado de São Paulo, as vias permaneciam interditadas na manhã deste domingo, até que seja feita a remoção do material. Não houve relatos de vítimas.

Na Região Metropolitana da capital paulista, as condições climáticas causaram, entre quinta e sexta-feiras, 52 ocorrências, incluindo 37 quedas de árvores, 12 desabamentos e 3 deslizamentos. As informações foram divulgadas da Defesa Civil, neste sábado.

Também são previstos temporais nas regiões Norte e Centro-oeste, Minas Gerais e Rio de Janeiro, além do oeste baiano e piauiense, assim como em boa parte do Maranhão.

Segundo a Enel Distribuição São Paulo, na capital paulista, o Corpo de Bombeiros informou ter recebido 111 chamados para quedas de árvores em razão das chuvas. 

Segundo o Prognóstico Climático de Verão, divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nesta estação o fenômeno La Niña, que costuma causar fortes chuvas no Norte e Nordeste do Brasil e secas no Sul, terá duração mais curta.

A Meteorologia também alerta para a ocorrência de acumulado de chuvas no litoral sul paulista, em todo o litoral paranaense e no litoral norte de Santa Catarina.

A polícia acredita que a ossada encontrada seja de uma das vítimas da tragédia de 2022 no Morro da Oficina, onde mais de 230 pessoas morreram pelo deslizamento de terra no alto do morro.

As inundações fizeram ao menos 219 vítimas, de acordo com o ministro do Interior da Espanha, Fernando Grande-Marlaska, sendo 211 na Comunidade Valenciana (onde fica Valência), sete em Castilla-La Mancha e uma na Andaluzia.