Em seu primeiro discurso na sacada central da Basílica São Pedro, Prevost já havia evocado as bandeiras do finado Jorge Bergoglio.

A fumaça preta se ergueu da chaminé da Capela Sistina, onde ocorre a reunião secreta dos religiosos.

Segundo o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, todos os 133 cardeais eleitores que participam do processo já estão em Roma.

Com o objetivo de chegar a definições sobre o futuro da Igreja Católica Romana, os religiosos dobraram o tempo de debate nesta segunda.

A informação foi divulgada em entrevista coletiva pelo diretor da Sala da Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, garantindo que "as confabulações pré-conclave continuam".

A programação do dia 7 de maio prevê que todos os cardeais primeiro participem, na parte da manhã, da missa "Pro eligendo Pontefice" e, à tarde, entrem na Capela Sistina.

O número máximo de cardeais eleitores é estabelecido em 120, embora atualmente haja 135 com direito a voto, e, como no passado, podem ser concedidas exceções. 

Em sua homilia, realizada na praça São Pedro, o líder da Igreja Católica destacou as diferentes origens dos novos membros, traçando um paralelo com uma grande orquestra sinfônica.

Outros três futuros cardeais já têm mais de 80 anos e não poderiam votar para eleger um novo pontífice. Com isso, o colégio cardinalício passará a ter 243 membros, sendo 139 eleitores.

Segundo o portal do Vaticano, a decisão do Pontífice foi tomada "para enfrentar os crescentes compromissos que o cumprimento do serviço à Igreja universal e aos necessitados exige em um contexto econômico como o atual, que é particularmente grave".