Os comentários de Hunt o colocam em choque com a maioria dos outros candidatos a premiê, inclusive o favorito, o ex-prefeito de Londres Boris Johnson.

Adotando outra visão, o opositor Partido Trabalhista descreveu uma votação pública, uma nova eleição nacional ou um segundo referendo, como uma forma de reaproximar a nação.

Na sexta-feira, May anunciou sua renúncia, após o fracasso em entregar o Brexit, abrindo caminho para um novo líder

A saída de May aprofundaria a crise do Brexit, já que é provável que um novo líder queira uma separação mais decisiva da UE, o que aumenta as chances de um confronto com o bloco e de uma nova eleição nacional que poderia abrir caminho a um governo socialista.

Quase três anos depois de o Reino Unido decidir sua saída da UE por 52% a 48% dos votos, May está tentando uma última vez que o Parlamento aprove seu acordo de saída antes que seu período conturbado como premiê se encerre.

Depois de fracassar três vezes em conseguir a aprovação do Parlamento para o acordo, o governo vai agora levar o projeto de lei do Acordo de Retirada ao Parlamento, para votação no início de junho.

Quase três anos depois de o Reino Unido decidir sua saída da UE em um referendo por 52% a 48% dos votos, ainda não está claro quando, como ou mesmo se o país sairá algum dia do bloco ao qual se filiou em 1973.

O Brexit deveria ter acontecido em 29 de março, mas os parlamentares rejeitaram três vezes o acordo que May acertou com a União Europeia. Agora o país se prepara para deixar a UE no dia 31 de outubro.

O país deveria ter se separado do bloco em 29 de março, mas May foi incapaz de conseguir que o Parlamento aprovasse o acordo fechado pelo governo com a UE, e por isso procurou a ajuda dos trabalhistas, liderados pelo socialista Jeremy Corbyn.

May tem esperança de encontrar uma maneira de fazer o Parlamento aprovar um plano para o Brexit sem outra consulta pública, mas as conversas com o Partido Trabalhista opositor sobre um meio-termo em uma estratégia de saída ainda não renderam um acordo.

Os resultados das eleições de quinta-feira são mais um sinal de como a votação britânica de 2016 para romper com a UE dividiu o eleitorado para além do partidarismo tradicional.

O Reino Unido vive um caos político e não sabe quando nem se vai realmente deixar a UE.

Fazendo um relato sobre a cúpula da semana passada ao Parlamento Europeu em Estrasburgo, o presidente do Conselho Europeu disse estar respondendo a um comunicado.

O porta-voz de May também disse a repórteres nesta segunda-feira que a premiê não estava ponderando convocar uma eleição nacional antecipada como forma de romper o impasse do Brexit no Parlamento.

Em meio a impasse sobre saída da UE, líder eurocético anuncia a criação de nova legenda. Britânicos estão diante de situação embaraçosa de ter que votar em eleições de um bloco do qual não farão mais parte.

Novo prazo é aprovado por governo britânico e pode ser revisto pela União Europeia em junho. Se permanecer no bloco depois de 22 de maio, Reino Unido deve participar das eleições parlamentares europeias.

May solicitou que a UE adiasse a saída, prevista para sexta-feira, até 30 de junho, mas, em Bruxelas, uma “prorrogação mais flexível” até o final do ano ou março de 2020 estava em discussão, disseram diplomatas da UE.

Barnier enfatizou que a duração de uma segunda prorrogação após o prazo atual de 12 de abril dependerá do argumento apresentado pela primeira-ministra britânica, Theresa May.

Primeira-ministra britânica volta a pedir aos líderes dos demais países-membros que concedam prazo até o fim de junho para que o Reino Unido possa sair ordenadamente da União Europeia.

O acordo de May foi derrotado três vezes pela Casa dos Comuns, que não encontrou na segunda-feira uma maioria entre os parlamentares para decidir qualquer alternativa para o acordo da premiê.