O objetivo das ações desta terça-feira, além do cumprimento das ordens judiciais, é obter novos elementos de provas úteis para desmantelar o grupo criminoso dedicado ao cometimento de crimes contra à flora, outros crimes ambientais e contra à Administração Ambiental.

Dragas estavam abandonadas próximo à região onde ocorria há algumas semanas "corrida do ouro". Lentidão do governo em agir e anúncio com antecedência da operação deram tempo para garimpeiros fugirem.

A perícia policial apontou que uma combinação provocou a tragédia: o material empregado para isolamento acústico (com a espuma irregular), associado ao uso de sinalizador em ambiente fechado, a saída única, as falhas no extintor e a exaustão de ar inadequada. Associado a tudo isso, o indício de superlotação.

O resultado da operação policial ganhou visibilidade na manhã do último dia 22, quando a imagem de moradores do Salgueiro retirando, por conta própria e sem ajuda da polícia, os corpos de homens mortos que estavam numa região de difícil acesso da comunidade tomou conta dos noticiários.

Nas últimas semanas, centenas de balsas e dragas atracaram em um único ponto do rio Madeira para exploração em massa de ouro. O garimpo ilegal ocorre próximo à comunidade de Rosário, no município de Autazes, distante 113 quilômetros de Manaus.

Ainda não há números precisos sobre a quantidade de balsas que estão na região. No início, falava-se em cerca de 600 balsas. Imagens aéreas permitem contabilizar ao menos 300 embarcações clandestinas paradas no mesmo ponto.

Segundo a PF, o exercício de atividade com uso de seguranças clandestinos, sem ter a devida capacitação, compromete a segurança do local e ainda coloca em risco a vida e a integridade física dos cidadãos que frequentam o estabelecimento.

De acordo com os agentes, o autor é investigado por atropelar e arrastar o pescador Celso Brito, de 60 anos, por três quilômetros em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. O homem morreu por conta dos ferimentos.

A Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) prendeu seis milicianos e interditou estabelecimentos de venda irregular de gás e provedores clandestinos de internet na comunidade do Terreirão, também na Zona Oeste, e em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

As investigações tiveram início com a abordagem e fuga do líder da organização criminosa no posto de imigração fronteiriço entre Corumbá/MS e o país vizinho Bolívia. Foi encontrada em sua posse uma extensa contabilidade criminosa, 10 aparelhos celulares e documento falso.

Os projéteis arrecadados em três corpos dos mortos no confronto com a Polícia Militar no fim de semana, passarão por confronto balístico. A expectativa da secretaria é de que as armas e os nomes dos policiais militares que participaram da ação sejam entregues à Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá (DHNSG), responsável pelas investigações do caso. 

As coleiras estavam sendo comercializadas em duas lojas no InfoCentro, na Rua da Carioca. A polícia encontrou os produtos nas prateleiras dos estabelecimentos, que pertencem ao mesmo dono. Eles eram de modelos chineses, sem nenhum selo do Inmetro ou qualquer tipo de selo de segurança, de acordo com a polícia.

As investigações foram iniciadas no início deste ano no interior paulista depois das informações da Unidade de Repressão às Fraudes ao Auxílio Emergencial da PF, em Brasília, identificaram ação de duas organizações criminosas especializadas no furto mediante fraude do benefício assistencial, em Birigui, interior de São Paulo.

Os confrontos no Conjunto de Favelas do Salgueiro começaram na madrugada do último sábado, quando o sargento foi baleado durante um patrulhamento na localidade de Itaúna. O PM chegou a ser levado para o Hospital Estadual Alberto Torres, também em São Gonçalo, mas não resistiu ao ferimento.

A Delegacia de Polícia Interestadual - Divisão de Capturas (DC-Polinter) prendeu um ex-policial militar em Inhoaíba, Campo Grande, também na Zona Oeste, que realizava cobrança de taxas de segurança irregulares para a milícia. Havia contra ele um mandado de prisão por extorsão.

A investigação localizou lideranças de uma facção do Amazonas, que estavam residindo na cidade do Rio de Janeiro, de onde agiam ativamente na tomada de decisões desta organização criminosa. Entre os presos, encontra-se o principal líder desta facção criminosa.

As investigações tiveram início em outubro de 2020 e identificaram uma organização criminosa que se apossou de barcos de pesca industrial para transportar grandes quantias de cocaína para o exterior. 

A versão da polícia fala em "confronto", mas moradores denunciam que houve um chacina no local. Na segunda-feira, a Federação de Favelas do Estado do Rio de Janeiro (Faferj), a Defensoria Pública, comissões da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) estiveram no Complexo do Salgueiro.

A Polícia Militar esteve no local, trocou tiros com os ladrões. Um homem que dirigia um carro foi abordado pelos assaltantes e usado como refém. Não houve informações sobre feridos e se algum valor foi levado. O caso foi registrado no 101º DP, no Jardim das Imbuias.

Moradores, no entanto, relatam que foram encontrados, ao menos, oito corpos e que eles mesmos os levaram para uma região junto às casas, onde foram cobertos por panos brancos. Bombeiros disseram que, por questão de segurança, não podiam entrar na comunidade, que, desde o fim de semana, passa por intensos tiroteios entre traficantes e policiais.