Zelensky admitiu que a contraofensiva ucraniana “não é rápida, é um fato”. “No entanto, estamos avançando, não recuando, ao contrário dos russos”, garantiu aos jornalistas. “Agora, temos a iniciativa”, ressaltou.
Por Redação, com CartaCapital - de Kiev
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, afirmou, nesta quinta-feira 6, que a Ucrânia exige “honestidade” em suas relações com a Otan, poucos dias antes de uma cúpula crucial da Aliança Atlântica na Lituânia.

– Exigimos honestidade em nossas relações – declarou Zelensky à imprensa em Praga, ao lado do presidente da República Tcheca, Petr Pavel. É hora de demonstrar “a coragem e a força dessa aliança”, acrescentou.
Contraofensiva ucraniana
Zelensky admitiu que a contraofensiva ucraniana “não é rápida, é um fato”. “No entanto, estamos avançando, não recuando, ao contrário dos russos”, garantiu aos jornalistas. “Agora, temos a iniciativa”, ressaltou.
Antes da passagem por Praga, Zelensky visitou a capital búlgara, Sofia, onde afirmou que estava lá para tentar mitigar “a escassez de armas”, no momento em que o tempo é crucial.
Ele reiterou que a lentidão no fornecimento de armas retardou a contraofensiva da Ucrânia, permitindo que a Rússia reforçasse suas defesas nas áreas ocupadas, especialmente com minas terrestres.
– A motivação de nossos parceiros deve permanecer intacta – insistiu. Caso contrário, “perderemos a iniciativa no campo de batalha”.
Zelensky também viajará na sexta-feira para Istambul para se encontrar com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, em um momento em que a Rússia ameaça retirar-se do acordo de exportações de grãos ucranianos apoiado pela Turquia.