O exame possibilita o ingresso em 136 cursos de graduação. As provas do vestibular acontecem no dia 2 de novembro.
Por Redação, com ABr – de São Paulo
As inscrições para o vestibular da Universidade Estadual Paulista (Unesp) estão abertas a partir desta quinta-feira, e vão até o dia 8 de outubro, com 5.867 vagas em 24 cidades do Estado de São Paulo.

O exame possibilita o ingresso em 136 cursos de graduação. As provas do vestibular acontecem no dia 2 de novembro, para a primeira fase, e 7 e 8 de dezembro, para a segunda fase, em 35 cidades do estado de São Paulo.
A taxa de inscrição é R$ 210. Os estudantes matriculados no último ano do ensino médio da rede pública estadual paulista têm desconto de 75% da taxa de inscrição, pagando R$ 52,50.
A partir do Sistema de Reserva de Vagas para a Educação Básica Pública (SRVEBP), a Unesp direciona 50% das vagas de cada curso para estudantes que tenham concluído todo o ensino médio em escola pública. Dessas vagas, 35% são reservadas a candidatos que se autodeclaram pretos, pardos ou indígenas.
Confira as vagas disponíveis nos cursos da Unesp em cada cidade:
Araçatuba – 112 vagas.
Araraquara – 678 vagas.
Assis – 309 vagas.
Bauru – 899 vagas.
Botucatu – 478 vagas.
Dracena – 62 vagas.
Franca – 328 vagas.
Guaratinguetá – 243 vagas.
Ilha Solteira – 234 vagas.
Itapeva – 58 vagas.
Jaboticaba – 224 vagas.
Marília – 351 vagas.
Ourinhos – 46 vagas.
Presidente Prudente – 461 vagas.
Registro – 56 vagas.
Rio Claro – 373 vagas.
Rosana – 50 vagas.
São João da Boa Vista – 62 vagas.
São José do Rio Preto – 344 vagas.
São José dos Campos – 96 vagas.
São Paulo – 185 vagas.
São Vicente – 64 vagas.
Sorocaba – 64 vagas.
Tupã – 90 vagas.
Todas as orientações do exame podem ser encontradas no Manual do Candidato na página da Unesp.
TCE suspende processos seletivos para escolas cívico-militares em SP
O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) determinou a suspensão imediata dos processos seletivos abertos pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) para contratar monitores do Programa Escola Cívico-Militar.
A decisão de quarta-feira foi unânime e resultado de uma representação de um coletivo formado por deputados e vereadores que apontam possíveis impropriedades no Edital nº 2/2025, lançado pela secretaria.
Segundo o relator da decisão, Renato Martins Costa, a suspensão foi determinada devido à preocupação de que as contratações previstas poderiam ser permanentes, contrariando o princípio da temporariedade exigido pela Constituição Federal. Além disso, o TCE apontou a necessidade de comprovação da compatibilidade das despesas com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
“Entre os principais pontos questionados estão a ausência de previsão orçamentária, a contratação temporária sem justificativa de excepcionalidade, a não realização de concurso público e a criação de cargos comissionados”, diz o TCESP em nota.
De acordo com as informações do TCESP, a Secretaria de Educação deverá interromper imediatamente todos os processos seletivos em andamento, além de não publicar novos editais, realizar chamamentos ou iniciar atividades do programa até nova deliberação do tribunal.
A decisão não extingue o Programa Escola Cívico-Militar em São Paulo, mas paralisa, temporariamente, sua implantação no estado até que os questionamentos sejam elucidados junto à corte.
Segundo o relator, não cabe ao tribunal julgar a constitucionalidade da lei que instituiu o programa, matéria que está em análise no Supremo Tribunal Federal (STF). A atuação do TCE se restringe ao controle da legalidade administrativa, orçamentária e financeira dos atos do Poder Executivo.
O Tribunal de Contas determinou também que a Secretaria da Educação encaminhe informações detalhadas sobre os editais publicados, a fase em que se encontram e os valores de gastos já previstos ou realizados. Os responsáveis legais terão prazo de dez dias úteis para apresentar justificativas.
Procurado, o governo estadual disse que ainda não foi notificado da decisão.