Trentini, de 45 anos e natural de Veneza, chegou ao país governado por Nicolás Maduro em 17 de outubro de 2024 a fim de levar ajuda humanitária a pessoas portadoras de deficiência.
Por Redação, com ANSA – de Caracas
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, declarou esta semana à imprensa que não foram violados os direitos humanos do italiano Alberto Trentini, detido no país sul-americano há 10 meses sem acusação formal. Ele insinuou que o crime mais comum cometido por estrangeiros no país é o tráfico de drogas.

– Conheço bem o caso de Alberto Trentini e seus direitos humanos não foram violados: ele tem advogado, está sendo julgado, há uma ação judicial que seguirá seu curso – afirmou Gil durante entrevista à CNN em língua espanhola na última quarta-feira.
Ao citar as tensões com entre seu país e os Estados Unidos no “combate ao narcotráfico”, o ministro insinuou que pessoas de diversas nacionalidades, entre elas, italiana, respondem à Justiça venezuelana, sendo que “o crime mais comum é o tráfico de drogas”.
– Existe um procedimento [jurídico] que deve ser respeitado. Na Venezuela, existem milhares de tribunais com todas as nacionalidades: colombianos, peruanos, italianos, acusados de muitos crimes. O mais comum é o tráfico de drogas – disse Gil.
ONG Humanity and Inclusion
Trentini, de 45 anos e natural de Veneza, chegou ao país governado por Nicolás Maduro em 17 de outubro de 2024 para uma missão com a ONG Humanity and Inclusion, a fim de levar ajuda humanitária a pessoas portadoras de deficiência. No entanto, em 15 de novembro, quando se deslocava de Caracas a Guasdualito, foi detido em um posto de controle juntamente com o motorista da ONG, sem acusação formal.