A pasta estuda destinar recursos para implantação da tecnologia no Sistema Único de Saúde (SUS), de modo a tornar os procedimentos mais precisos e menos invasivos
Por Redação, com ACS - de Brasília:
Um projeto desenvolvido no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), em Brasília (DF), com uso de robôs em cirurgias, será avaliado pelo Ministério da Saúde. A pasta estuda destinar recursos para implantação da tecnologia no Sistema Único de Saúde (SUS), de modo a tornar os procedimentos mais precisos e menos invasivos.
Com o uso das máquinas, é possível melhorar a precisão dos procedimentos e diminuir o tempo das operações. Além disso, os robôs permitem que os profissionais atuem em áreas do corpo de difícil acesso.
– É uma inovação que permite a visualização de tumores de forma mais detalhada, rastreando, inclusive, aqueles que não são identificados em cirurgias comuns. A tecnologia permite alto desempenho em procedimentos de ressecção de tumores e aumenta as chances de cura de pacientes oncológicos. É um avanço inestimável, porque a vida não tem preço – pontuou o médico e diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica, Renato Teixeira.
O Ministério da Saúde já oferece incentivos fiscais para o desenvolvimento de projetos que utilizem a tecnologia robótica. Isso ocorre por meio dos Programas de Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS) e Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon), realizado por entidades filantrópicas credenciadas ao SUS.
Além disso, o governo federal já investe em dois programas em São Paulo; um no Instituto do Câncer de São Paulo (Icesp); e outro no Instituto Nacional de Câncer (Inca), direcionados ao desenvolvimento tecnológico.
Farmácia Popular
Para reduzir os custos com os medicamentos adquiridos pelo programa Farmácia Popular; o Ministério da Saúde negocia redução nos preços dos remédios para asma; hipertensão e diabetes. A meta é economizar R$ 750 milhões, que serão convertidos na ampliação do acesso aos remédios.
Os valores praticados atualmente na venda de produtos do Farmácia Popular para o Ministério da Saúde obedecem às regras da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que regula o mercado.
A entidade estabelece um valor teto para a venda, mas os laboratórios e as drogarias podem praticar preços menores para o consumidor. Além de comprar em maior escala, o programa Farmácia Popular atrai consumidores para dentro dos estabelecimentos comerciais.
A oferta dos medicamentos está mantida no programa. O objetivo da negociação é dar maior eficiência à utilização dos recursos públicos; e garantir que não haja ônus para o SUS; além de buscar ampliar a oferta de produtos e serviços da rede de saúde. A decisão será tomada conjuntamente com o setor para a garantia da continuidade do Farmácia Popular em todo o país.