Rio de Janeiro, 31 de Maio de 2025

UE ainda acredita que há espaço para negociar com EUA

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Terça, 21 de Janeiro de 2025 às 16:38, por: CdB

Em discurso no Fórum Econômico Mundial, um dia após a posse de Trump, Von der Leyen comentou sobre uma nova era de dura competição geoestratégica que se desenvolveu no último quarto de século.

Por Redação, com Reuters – de Bruxelas

Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen disse, nesta terça-feira, que a União Europeia (UE) deseja se envolver e negociar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas alertou sobre o risco de uma “corrida global para o abismo” devido ao uso de ferramentas como tarifas.

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Alemã Ursula Von der Leyen, indicada dos governos dos países-membros da União Europeia a presidente do Executivo do bloco

Em discurso no Fórum Econômico Mundial, um dia após a posse de Trump, Von der Leyen comentou sobre uma nova era de dura competição geoestratégica que se desenvolveu no último quarto de século.

Na véspera, Trump disse que deseja reverter o déficit comercial dos EUA com a UE, seja com tarifas ou com mais exportações de energia. Ele exigiu que o bloco europeu comprasse mais petróleo sob a ameaça de imposição de impostos.

 

Exportações

Trump também instruiu as agências federais a investigar os persistentes déficits comerciais dos EUA, as práticas comerciais injustas e a suposta manipulação de moeda por outros países.

Von der Leyen não mencionou Trump pelo nome, mas se referiu ao uso crescente de sanções, controles de exportação e tarifas para proteger os interesses nacionais.

— Precisaremos trabalhar juntos para evitar uma corrida global para o abismo —  comentou a presidente do braço-executivo da UE, referindo-se à expressão ‘race to the bottom’ que significa uma competição prejudicial para todas as partes.

 

Comércio

A executiva chamou os EUA de um dos parceiros mais próximos da UE.

— Nenhuma outra economia do mundo é tão integrada quanto as nossas — resumiiu, observando que o volume de comércio entre a UE e os EUA é de 1,5 trilhão de euros (R$ 9,42 trilhões), representando 30% do comércio global.

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