Técnicos estão ocupados preparando tudo, montando as mesas onde os cardeais votarão e a estufa onde as cédulas secretas serão queimadas. O Vaticano divulgou, neste domingo, imagens dos preparativos.
Por Redação, com Ansa – de Roma
O Vaticano vem acelerando os preparativos para o conclave que vai eleger o próximo papa, previsto para começar na próxima quarta-feira. Nos últimos dias, a Capela Sistina do Vaticano vem sendo adaptada para receber os 133 cardeais que vão escolher o sucessor de Francisco, morto em 21 de abril, após 12 anos de papado.

Técnicos estão ocupados preparando tudo, montando as mesas onde os cardeais votarão e a estufa onde as cédulas secretas serão queimadas. O Vaticano divulgou, neste domingo, imagens dos preparativos na monumental capela do Vaticano. A primeira missão foi colocar a estufa e a chaminé no telhado da Capela Sistina que anunciarão ao mundo se há um papa.
Fumaça
Após a votação, os votos dos cardeais são queimados e a cor da fumaça indicará o resultado. Se for branca, significará que houve acordo. Se for preta, as deliberações terão que continuar.
A duração média dos últimos 10 conclaves foi de 3,2 dias e nenhum durou mais de cinco. As duas últimas eleições — em 2005, com o papa Bento 16, e em 2013 com Francisco — foram concluídas em dois dias.
O piso já foi elevado com uma estrutura metálica e lajes de madeira para nivelá-lo e evitar que os cardeais, quase todos idosos, precisem subir os degraus, já que a área do presbitério ou do altar é elevada. Além disso, uma rampa foi fornecida para entrar no local.
Cortinas
Enquanto isso, as mesas começaram a ser montadas onde os cardeais se sentarão para debater, ouvir e, finalmente, votar em um candidato a pontífice. A estufa e a lareira poderão passar por testes em breve para garantir seu perfeito funcionamento antes do conclave, anunciou o porta-voz da Santa Sé, Matteo Bruni, na véspera.
Nos últimos dias, algumas pessoas se lembram de fumaças pouco claras do passado, como a ‘cinza’ que anunciou a eleição de Albino Luciani, João Paulo I, em 1978 (ele morreu apenas um mês depois, por isso é conhecido como o ‘papa de setembro’).
Nas imagens divulgadas pelo Vaticano, também é possível ver um trabalhador usando um pincel para retocar os afrescos inferiores da parede da capela, que lembram cortinas.