Rio de Janeiro, 28 de Junho de 2025

Trégua de quatro dias entre Israel e Hamas entra em vigor

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Sexta, 24 de Novembro de 2023 às 10:40, por: CdB

Mediado por Qatar, Egito e Estados Unidos, o acordo prevê inicialmente a libertação de 50 reféns capturados pelo grupo fundamentalista islâmico nos atentados de 7 de outubro, sendo ao menos 10 por cada dia de cessar-fogo, e de 150 palestinos mantidos como prisioneiros em Israel.


Por Redação, com ANSA - de Gaza


Entrou em vigor nesta sexta-feira  a aguardada trégua de quatro dias entre Israel e Hamas, mais de um mês e meio depois do início de uma guerra que já custou as vidas de cerca de 16 mil pessoas.




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Tanque israelense na fronteira com a Faixa de Gaza

Mediado por Qatar, Egito e Estados Unidos, o acordo prevê inicialmente a libertação de 50 reféns capturados pelo grupo fundamentalista islâmico nos atentados de 7 de outubro, sendo ao menos 10 por cada dia de cessar-fogo, e de 150 palestinos mantidos como prisioneiros em Israel.


Neste primeiro dia de suspensão dos conflitos, está prevista a soltura de um grupo de 13 mulheres e crianças israelenses pelo Hamas e de 39 palestinos presos no país judeu - também mulheres e crianças.


O acordo ainda contempla a entrada de pelo menos 300 caminhões com ajuda humanitária na Faixa de Gaza, incluindo combustível para alimentar os geradores de hospitais e gás doméstico.


No entanto, o Exército israelense advertiu que os palestinos que se deslocaram para o sul do enclave não podem retornar para o norte. Segundo o jornal Haaretz, militares feriram pelo menos 15 pessoas que tentavam voltar para a parte setentrional da Faixa de Gaza.



Sirenes de alarme


Já em Israel, sirenes de alarme soaram em Eilat, no extremo-sul, devido à suposta infiltração de um "drone hostil" enviado por rebeldes houthis do Iêmen, de acordo com a imprensa local, e um foguete teria sido interceptado pelo sistema de defesa antiaérea Iron Dome perto da fronteira com Gaza.


O conflito foi deflagrado após os atentados sem precedentes cometidos pelo grupo islâmico em 7 de outubro, que deixaram 1,2 mil mortos, em sua maioria civis.


Desde então, a resposta israelense já matou 14,9 mil palestinos, sobretudo crianças e mulheres.



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