Temer teve implantada uma sonda até a bexiga, para resolver uma obstrução, que será removida nas próximas horas, segundo a equipe médica que o atendeu.
Por Redação - de Brasília e São Paulo
Liberado por seus acólitos na Câmara dos Deputados para não responder, por enquanto, por crimes como corrupção, formação de quadrilha e obstrução de Justiça, o presidente de facto, Michel Temer (PMDB), estava de malas prontas para um hospital, na capital paulista, onde deverá passar por uma pequena cirurgia urológica. O peemedebista passará por mais alguns exames, durante a internação prevista para 24 horas.
Temer teve implantada uma sonda até a bexiga, para resolver uma obstrução, que será removida nas próximas horas, segundo a equipe médica que o atendeu, na última quarta-feira, no Hospital Militar de Brasília. No local, foi submetido a um procedimento para esvaziar a bexiga.
Algumas horas depois, ele voltou para sua residência, onde acompanhou a Câmara dos Deputados rejeitar a segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele. A orientação médica foi de repouso, mas Temer manteve suas atividades, ainda que em ritmo reduzido.
Demissões
Uma de suas principais atividades, durante a noite insone, foi determinar quais parlamentares seriam alvo da retaliação do governo. Aqueles que não votaram para impedir a denúncia. Ainda noite passada, o Palácio do Planalto encaminhou para o Diário Oficial da União parte da lista de exonerações. Foram demitidos os afilhados dos deputados chamados de “infiéis”.
Ao todo, segundo levantamento de assessores de Temer, seis parlamentares traíram o presidente. A ordem foi para não poupar nenhum cargo. Uma próxima lista de cortes será publicada na semana que vem. O motivo para não liberar todos os cortes foi a falta de tempo dos funcionários da Casa Civil para processar as exonerações.