As autoridades de Taiwan também informaram que oito aeronaves cruzaram a chamada "linha mediana" do estreito de Taiwan, entre as quais caças Su-30, J-11, J-16, bombardeiros JH-7 e antissubamarino Y-8.
Por Redação, com Reuters - de Taipé/Pequim
De acordo com o Departamento de Defesa de Taiwan, 24 aeronaves e 11 navios militares da China se aproximaram da ilha.
A aproximação dos militares chineses ocorreu às 17h00 (06h00 de Brasília) desta terça-feira no mar e no espaço aéreo próximo de Taiwan.
As autoridades de Taiwan também informaram que oito aeronaves cruzaram a chamada "linha mediana" do estreito de Taiwan, entre as quais caças Su-30, J-11, J-16, bombardeiros JH-7 e antissubamarino Y-8.
Ao registrar a aproximação, Taiwan enviou uma patrulha aérea para monitorar a situação, além de emitir alertas de rádio e acionar os sistemas de defesa antiaérea.
Marinha dos EUA
Navios de guerra dos EUA continuarão a entrar no estreito de Taiwan, pois Washington vê tais ações como um fator de fortalecimento da segurança na região, disse na segunda-feira Karine Jean-Pierre, porta-voz da Casa Branca.
– De fato, em 28 de agosto, nossos navios fizeram uma passagem de rotina no estreito de Taiwan, que estava em total conformidade com o direito internacional e demonstrou nosso compromisso com uma região do Indo-Pacífico livre e aberta (…). Pretendemos continuar a voar, navegar e passar onde o direito internacional permitir, de acordo com os princípios da liberdade de navegação – disse Jean-Pierre durante briefing.
A porta-voz ressaltou que, em sua opinião, tal linha de comportamento está de acordo com os objetivos de Washington de proteger a segurança e a estabilidade da região.
Ao mesmo tempo, a porta-voz da Casa Branca acrescentou que Washington não abandona a política de Uma Só China, mas protege os interesses de segurança de Taiwan.
Neste contexto, ela lembrou a passagem de dois destróieres de mísseis da Marinha dos EUA pelo estreito de Taiwan no final de semana passado.
Na segunda-feira, a embaixada da China em Washington disse à Sputnik que os EUA devem interromper imediatamente a venda de armas para Taiwan.
Segundo o porta-voz da embaixada chinesa Liu Pengyu, as vendas de armas dos EUA à ilha violam gravemente o princípio de Uma Só China. Por isso, Pequim diz que continuará a tomar medidas firmes para defender sua soberania e interesses de segurança.