Rio de Janeiro, 15 de Setembro de 2025

STF valida lei que obriga plano de saúde justificar recusa de atendimento

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Quarta, 07 de Fevereiro de 2018 às 10:30, por: CdB

O questionamento sobre a norma chegou ao Supremo por meio de um recurso protocolado pela União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas)

Por Redação, com ABr - de Brasília:

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira manter a validade de uma lei do Mato Grosso do Sul que obriga as operadoras de plano de saúde a justificar, por escrito, ao consumidor, os motivos para negar autorização para procedimentos médicos. Por unanimidade, a Corte seguiu voto proferido pela relatora do caso e presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, a favor da competência da Assembleia Legislativa do estado para legislar sobre o tema.

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O entendimento firmado pelo STF deverá basear o julgamento de outras ações sobre assistência médico-hospitalar

O questionamento sobre a norma chegou ao Supremo por meio de um recurso protocolado pela União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas). A entidade alegou que somente o Congresso Nacional pode legislar sobe o assunto e impor obrigações em casos que envolvem planos de saúde privados. O entendimento firmado pelo STF deverá basear o julgamento de outras ações sobre assistência médico-hospitalar.

Crítica

Ao final da sessão desta manhã, o ministro Marco Aurélio criticou a produtividade das sessões extras da Corte; agendadas para o período matutino. O ministro disse que não há quórum para as deliberações e ainda cobrou da presidente da Corte, Cármen Lúcia; que combine com os colegas o agendamento das sessões. A sessão teve duração aproximada de uma hora. A partir das 14h, os ministros voltaramm a se reunir na sessão vespertina; como ocorre todas as quartas e quintas-feiras.

- Talvez, presidente, precisemos repensar essas sessões matutinas; porque na maioria das vezes, não temos quórum, e voltarmos a tradição de combinarmos essas sessões - disse o ministro.

Ao rebater a crítica, Cármen Lúcia afirmou que foram julgados seis ações diretas de inconstitucionalidade. "Farei isso, ministro. De toda sorte, nesta sessão nós tivemos o julgamento de um número razoável de processos."

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