Segundo Altino Prazeres, coordenador do sindicato, no ano passado, a Justiça determinou à empresa o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) referente ao ano de 2019. O Metrô, no entanto, só pagou uma parcela.
Por Redação, com Brasil de Fato - de São Paulo
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo indicou para a possibilidade de greve nos próximos dias, em assembleia híbrida realizada nos dias 20 e 21 de janeiro. Na ocasião, os trabalhadores decidiram pelo estado de greve e pela realização de um dia de manifestações com distribuição de uma carta aberta no próximo 27 de janeiro.Os funcionários reivindicam a reposição das vagas abertas por meio de concursos públicos em todas as áreas da empresa e aprovação da assinatura do Acordo da Jornada de Trabalho.
Segundo Altino Prazeres, coordenador do sindicato, no ano passado, a Justiça determinou à empresa o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) referente ao ano de 2019. O Metrô, no entanto, só pagou uma parcela.
A proposta
– Finalmente, a Justiça determinou que no final de janeiro, no dia 31, a empresa pague a segunda parcela. Só que a empresa não chamou a gente pra negociar ainda. Nós temos a expectativa de que a empresa apresente a proposta. Caso a gente não receba, nós votamos pelo estado de greve como forma de pressão – afirma Prazeres.
– Soma-se a esse processo a luta por mais investimento e contratação, porque a gente entende que o metrô de São Paulo é muito importante para a cidade e para o estado e precisa de mais investimento para atender melhor a população – ressalta.
A negociação com a empresa Metrô deve ocorrer nesta quarta-feira. A depender do resultado da negociação, os sindicalistas decidem no dia seguinte quando a greve será realizada.