O atacante brasileiro Ronaldo, que se transferiu do Real Madrid para o Milan na última terça-feira, foi apresentado oficialmente nessa sexta e quer provar em seu novo clube que não está acabado para o futebol e que sua carreira está longe de terminar.
O atleta lembrou de suas passagens por outros clubes importantes da Europa, como Barcelona e Inter de Milão, arqui-rival de sua atual equipe, e reconheceu, mais uma vez, que tinha ofertas mais vantajosas da Arábia e dos Estados Unidos.
- Eu escolhi o Milan pelo grande desafio, o mais importante da minha vida. Tive ofertas da Arábia e dos Estados Unidos, eu poderia permanecer no Real, mas eu quero todos vejam que minha história não acabou - afirmou o brasileiro.
- Tudo que aconteceu na minha vida, em todos os clube pelos quais passei, foi lindo. E aceitei o Milan prontamente porque acreditaram em mim - emendou Ronaldo.
- Não entendo as críticas. Na minha história, tenho muitos troféus e eles não foram presentes de ninguém. Eles foram conquistados com sacrifício e suor e quero continuar a fazer isso aqui no Milan - completou.
Antes boato, a diretoria do Milan aproveitou a apresentação do atacante para confirmar a camisa nº 99 como a nova vestimenta do brasileiro.
- Jogar no Milan é um sonho para qualquer jogador. Com a Inter, eu tenho bonita história que acabou mal por causa do (Héctor) Cuper - técnico do time italiano na época - que não me quis mais. Não me interessa, agora, o que eles falam, quero apenas respeito - disse o brasileiro.
- Cada um escolhe sua estrada, eu escolhi a do Milan. O que se passa do outro lado não me interessa - acrescentou Ronaldo.
Vice-presidente do Milan, Adrian Galliani, mostrou-se empolgado com a nova aquisição do time e afirmou que a contratação teve apoio de todos.
- Não existe outro termo que não seja fenômeno para ele. Sua história fala por si só, seu currículo é estratosférico. Desejamos Ronaldo desde o dia 23 de agosto e nossa escolha é exclusivamente técnica, com o apoio de Silvio Berlusconi, Carlo Ancelotti e todos os jogadores - concluiu Galliani.