Com a saída das Forças Armadas, a Polícia Militar aumentou o contingente na área da Rocinha para 500 homens, incluindo soldados do Batalhão de Choque e Batalhão de Operações Especiais
Por Redação com ABr - do Rio de Janeiro:
Em um sábado de tempo chuvoso no Rio, a comunidade da Rocinha, na Zona Sul da cidade, vive um clima de aparente calma, um dia após a saída dos 950 soldados e dos veículos blindados das Forças Armadas que ocuparam desde o dia 22 a favela, depois dos confrontos entre traficantes de grupos rivais. Segundo informação da 11ª Delegacia Policial, responsável pela área, nenhuma ocorrência relacionada a tiroteios foi registrada na Rocinha desde a saída das Forças Armadas.
Uma equipe da delegacia cumpriu esta manhã no Hospital Municipal Miguel Couto; no Leblon, o mandado de prisão expedido neste sábado contra Carlos Alexandre da Silva. Ele é um dos integrantes do bando do traficante Antonio Bonfim Lopes; o Nem, que tentou retomar o controle do comércio de drogas na favela, em confronto que motivou a intervenção militar.
Na sexta-feira, Carlos Alexandre foi esfaqueado pelo pai de um dos adolescentes torturados pelo bando de Nem na última quinta-feira; e que foram resgatados por fuzileiros navais, durante a ocupação. O pai do adolescente se apresentou ontem à Polícia Civil, e deverá responder o processo em liberdade.
Forças Armadas
Com a saída das Forças Armadas, a Polícia Militar aumentou o contingente na área da Rocinha para 500 homens; incluindo soldados do Batalhão de Choque e Batalhão de Operações Especiais (Bope).
Com mandado de prisão expedido pelo juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro; pelo crime de homicídio qualificado, o chefe do tráfico de drogas na Rocinha, Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, continua foragido.